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domingo, 7 de setembro de 2014

‘À conquista de Moscou': Aposta os EUA por um impulso ao Armageddon Nuclear?


(06-09-2014) EUA pretende balcanizar a Rússia e evitar que Moscou desafie a hegemonia global de Washington. Porém, as forças que se estão se alinhando contra a Rússia devem lembrar que o país é uma das potências nucleares mais poderosas do planeta.
“EUA quer saquear a Rússia, tal como o fez nos anos 90″, afirma num artigo publicado no portal ‘Global Research‘ o analista Colin Todhunter, que considera que nesta ocasião o plano consiste em “balcanizar a Rússia e deixá-la incapacitada permanentemente”.
Não obstante, como recordou o presidente russo, Vladímir Putin num recente discurso, as forças que estão alinhando-se contra a Rússia devem lembrar que o país é uma potência nuclear.
“Rússia é uma das potências nucleares mais poderosas. Não são simples palavras, é uma realidade. Além disso, estamos fortalecendo nossa força de dissuasão nuclear e reforçando nossas Forças Armadas”, disse o mandatário russo num encontro juvenil celebrado na Rússia a fins de agosto.

Uma tragédia a mais no dia menos esperado?


Todhunter aponta que os eventos mais catastróficos do mundo sucederam sempre “num dia qualquer”, Pearl Harbour, o 11-S ou o assassinato do arqueduque Francisco Fernando da Áustria tiveram lugar quando milhões de pessoas comuns passavam um dia mais de sus vidas, indica o autor do artigo.
“Será ‘um dia mais’ quando estoure a próxima bomba nuclear” alerta o analista, que acrescenta que para então, “poderia ser tarde demais para fazer algo”.
E é que a maior parte da humanidade está muito pendente de sua arrogância, suas novas tecnologias, os centros comerciais, os esportistas milionários e os grandes eventos esportivos como para pensar que uma catástrofe assim “poderia ser iminente”, assinala.
“Poderia alguém remotamente imaginar que um dia não muito distante várias cidades européias poderiam ser arrasadas em questão de minutos? Poderia acontecer em breve o caso em que a menção de palavras como ‘Kiev’, ‘Moscou’, ‘Bruxelas’, ‘São Petersburgo’ ou ‘Londres’ evoquem pensamentos similares às palavras ‘Hiroshima’ e ‘Nagasaki’, cidades devastadas após ataques nucleares?”, pergunta Todhunter.
“Mas aí é onde poderíamos acabar muito em breve se Washington continuar com sua loucura”, escreve.
O analista assinala também que a União Soviética retirou os mísseis de Cuba nos anos 60 porque sabia que EUA não cederia, dado que Cuba está no umbral de sua casa.
“Desta vez, será Rússia a que não dará marcha-a-ré com o que está acontecendo na porta de sua casa”, assevera.

Quém é o agressor?


EUA e a OTAN estão enviando pessoal e mercenários ao Governo da Ucrânia e dando conselho a Kiev para que “mate a quem reclamar autonomia do regime fantoche dos EUA”, escreve Todhunter.
Em seu juízo, o país norteamericano e suas forças aliadas estão cometendo uma “limpeza étnica” das auto-defesas do leste do país. Entretanto, é Washington quem acusa a Rússia de invadir Ucrânia e de estar implicada na queda do MH17, o avião de Malaysia Airlines, baseando-se em provas fracas ou falsas evidências.
“Como resultado desta agressão invisível, Washington impôs sanções a Moscou, que estão prejudicando a Europa”, indica o autor do artigo que sublinha, porém, que precisamente disso se trata.
O que deseja EUA indica, “é desvincular a economia européia da Rússia em términos de comércio e energia, e debilitar a Europa para assegurar-se así de que esta continue dependendo de Washington”.

China, outra séria ameaça


EUA continua instalando sistemas de mísseis apontados para a Rússia, rodeou o Iraque com bases militares e está desestabilizando Paquistão e países do continente africano com o fim de debilitar os vínculos comerciais com a China.
Segundo Todhunter, Washington pretende cercar militarmente a China para lhe dar algum dia “o tipo de atenção que Rússia está recebendo atualmente”.

FonteRT e Caminho Alternativo

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