Dinamarca e outras quatro empresas locais foram invadidas por hackers chineses ao longo de um período de quatro anos.
Terma, a maior empresa de armas da Dinamarca e outras quatro de defesa foram alvos de hackers ao longo de um período de quatro anos, e os sinais apontam para a China.
A notícia vem poucos dias depois de que informações comerciais sensíveis da Dinamarca foram obtidas por hackers patrocinados pelo Estado chines em 2012.
Entre 2008 e 2012, um ataque cibernético avançado foi realizado sobre os sistemas de TI de pelo menos cinco empresas de defesa dinamarquesa. Embora o Centro de Segurança Cibernética não registre quais as as empresas foram alvo, fontes disseram que entre as empresas hackeadas estava a maior empresa de armas da Dinamarca, a Terma.
Terma, com sede em Aarhus, faz várias partes integrantes para os jatos F-35, incluindo a eletrônica para seu sistema de radar, painéis avançados para o corpo do jato que os tornam indetectáveis ao radar inimigo.
De acordo com fontes anônimas, parece que o hack foi patrocinado pelo Estado chinês foi especificamente à procura de informações sobre os F-35. “É natural supor que os principais fornecedores dinamarqueses para o projeto F-35 fossem afetadas por esta campanha de hackers”, disse uma fonte.
Através de um pedido de liberdade de informação, documentos que mostraram que um programa de malware avançado chamado PlugX foi usado. Uma empresa de segurança privada disse que o programa pode ser atribuído a um hacker chinês conhecido como “Whg001”, que supostamente tem ligações com os militares chineses.
A Terma se recusou a comentar. A Embaixada da China, em Copenhague, rejeitou a noção de que a China tem espionado interesses dinamarqueses, dizendo que “é muito difícil de provar quem está por trás desses ataques.”
FONTE: The Local – Tradução e edição: CAVOK
IMAGEM: aircraft-photographs
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