Vídeo de mais um americano decapitado é divulgado pelo EI. EUA prometem mais ataques ao grupo, enviam mais 350 soldados, enquanto o número de mortos foi de 1420 em Agosto no Iraque. As forças armadas do país conseguem ganhar terreno contra os extremistas islâmicos, que são acusados de limpeza étnica. Assad lança novo ataque contra rebeldes e novos confrontos na Líbia deixam ao menos 31 mortos.
Desta vez as imagens divulgadas mostram a morte de outro jornalista norte-americano, decapitado pelos Jihadistas do Estado Islâmico. Steven Sotloff tinha sido raptado na Síria no ano passado. Steven Sotloff tinha sido raptado pelos militares do Califado e já tinha sido ameaçado de morte, se os EUA não parassem os ataques aéreos. A Casa Branca não confirma autenticidade de vídeo divulgado na Internet.
FONTE: R7 - EUA continuarão ataques aéreos contra o Estado Islâmico pelo tempo necessário
O Pentágono garantiu nesta terça-feira (2) que manterá os bombardeios contra o EI (Estado Islâmico) no Iraque pelo tempo que considerar necessário para expulsar a milícia extremista de posições estratégicas e impedir violações aos direitos humanos.
Para o Pentágono, os terroristas continuam tentando retomar o controle da barragem de Mosul, no norte do país, ponto considerado como estratégico para o avanço do grupo no Iraque.
No último fim de semana, os Estados Unidos continuaram oferecendo ajuda humanitária, junto com outros aliados como Austrália, França e Reino Unido, à cidade de Amerli, também no norte do Iraque, que tem sido assediada pelo EI.
Além disso, o Pentágono continuou com bombardeios seletivos em apoio ao Exército iraquiano e às forças curdas, os peshmergas, contra posições controladas pelo EI.
O governo americano considera que conseguiu deter o avanço dos terroristas nessa região, mas não descarta novos ataques se a situação mudar.
Por volta de 1.420 pessoas foram mortas em agosto, violentamente no Iraque, onde o Exército do país tenta expulsar os combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) dos territórios conquistados desde junho. Foi o que anunciou ontem a Organização das Nações Unidas (ONU) em Bagdá. Além disso, 1.370 pessoas ficaram feridas, segundo a missão da ONU no Iraque.
As Nações Unidas explicaram que os dados excluem a província de Al-Anbar, no Oeste, sendo difícil verificar os números em zonas de combate e áreas fora do controle do Governo central. Cerca de 600 mil pessoas foram forçadas a fugir por causa dos confrontos. “Milhares continuam a ser ameaçados e mortos pelo EI e grupos armados associados simplesmente por causa de sua origem étnica ou religiosa”, disse o representante da ONU no Iraque, o búlgaro Nickolay Mladenov.
Os Estados Unidos vão enviar mais 350 militares para o Iraque para proteger as instalações diplomáticas e pessoal em Bagdad, informou hoje a Casa Branca.
Com este novo envio, o pessoal militar dos Estados Unidos no Iraque ascende a mais de um milhar, uma presença reforçada desde o início da atual crise com os 'jihadistas' do Estado Islâmico (EI) há um mês.
As forças iraquianas continuam a avançar nesta terça-feira contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI), mas em Bagdá centenas de parentes de soldados desaparecidos invadiram o Parlamento exigindo informações sobre seus entes queridos.
O Iraque anunciou nesta terça-feira que um trecho da principal estrada que liga a capital ao norte do país, onde os insurgentes sunitas ultrarradicais do EI controlam amplos setores, foi retomado pelo exército, segundo o general Abdelamir al-Zaidi.
A rota, que está fechada há quase três meses, será reaberta quando as minas e os obstáculos colocados pelos jihadistas forem retirados.
O exército de Bagdá, combatentes curdos e milícias xiitas, apoiados pela Força Aérea dos Estados Unidos, conseguiram nos últimos dias as primeiras vitórias frente ao avanço dos jihadistas desde que iniciaram sua ofensiva.
No último domingo conseguiram romper o cerco do EI à cidade turcomana xiita de Amerli e na segunda-feira recuperaram a pequena cidade de Suleiman Bek, 175 quilômetros ao norte de Bagdá, e de Yankaja.
O documento de 26 páginas se soma à crescente quantidade de evidências recolhidas pela organização que destacam o campo de ação e a extensão dos crimes cometidos pelo Estado Islâmico desde o início de sua ofensiva, a partir da Síria, até o vizinho Iraque, em junho. Os militantes tomaram a maior parte do norte e oeste do Iraque, estendendo-se numa faixa que chega até as proximidades da capital iraquiana, Bagdá.
FONTE: O POVO - Confrontos no leste da Líbia deixam 31 mortos
Confrontos na Líbia entre militantes islâmicos e forças leais a um general renegado deixaram 31 pessoas mortas e 36 gravemente feridas, conforme informaram nesta terça-feira autoridades de segurança do país.
Os conflitos começaram na segunda-feira, com forças e aviões pertencentes ao general Khalifa Hifter batendo de frente com milícias islâmicas do Conselho de Shura dos Revolucionários de Bengasi, nos arredores do aeroporto de Benina, em Bengasi, no leste líbio. O grupo de Hifter perdeu 20 combatentes, enquanto os militantes perderam 11.
A Líbia está sendo palco do maior surto de violência desde a revolta popular que depôs e assassinou o ditador Muamar Kadafi, em 2011. As divisões do país têm origem nas rivalidades enraizadas entre islâmicos e não-islâmicos e nas discordâncias entre influentes tribos regionais e os vários grupos que ocuparam o poder depois da saída de Kadafi, que fracassaram em tentar controlar os rebeldes.
As forças governamentais lançaram nesta terça-feira (2) a maior ofensiva contra o bairro rebelde de Jobar, no leste de Damasco, desde o início do conflito no país há mais de três anos. Pelo menos 27 ataques aéreos foram lançados e uma criança morreu, segundo os opositores e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Várias pessoas ficaram feridas.
Sempre Guerra
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