A ruptura do contrato para o fornecimento de porta-helicópteros Mistral à Marinha de Guerra da Rússia vai criar mais problemas para a parte francesa do que para a russa, declarou quinta-feira à agência Interfax o vice-presidente da Comissão Militar-Industrial junto do governo a Federação da Rússia Oleg Bochkarev.
“Se, apesar de tudo, o contrato for rompido unilateralmente, dinheiro será devolvido com toda a certeza à parte russa. Além disso, serão pagas sanções de multa e outras penas pecuniárias. E a parte francesa ficará aos braços com navio, que tinha sido criado de acordo com as exigências russas e com a participação da Rússia”, disse Bochkarev.
Antes disso informava-se que o preço do contrato para a aquisição de dois porta-helicópteros Mistral era igual a 1,2 bilhões de euros.
Bochkarev apontou que quando se rompe um contrato, impõem-se sanções de multa e o produtor fica aos braços com um produto, que deve encontrar o seu comprador. De acordo com Bochkarev, o problema é agravado ainda mais pelo fato de que o navio foi construído de acordo com as exigências russas e leva a aparelhagem russa.
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