Tradução e adaptação: E.M.Pinto
Vladimir Putin espera que a recessão econômica da Rússia possa ser evitada em parte com vultosos negócios com os chineses. Um novo projeto de submarino russo chamado de Amur 1650 pode vir a figurar-se em uma venda ao governo Chinês.
Vladimir Putin declarou publicamente que as armas nucleares da Rússia e da frota de submarinos russa sofrerão uma extensa revisão nos próximos cinco a 10 anos. O mandatário Russo refere-se ao sucesso alcançado pelo segundo navio da classe Borey que enfim obteve êxitos nos lançamentos dos mísseis ICBM Bulava, que apresentavam inúmeras falhas atrasando o projeto de revitalização da força de submarinos dissuasores Russos.
A crise Ucrânia impactou diretamente na economia russa com previsões de baixo crescimento para os próximos anos, indicando assim uma possibilidade de recessão. A economia russa cresceu apenas 1,3 % neste ano, contrariando a expectativa de 39% projetada anteriormente. Além dos preços mais baixos do petróleo, os economistas acreditam que as sanções por parte da União Europeia e os Estados Unidos podem custar à Rússia cerca de US$ 100 a US $ 200 bilhões por ano. Se as tensões continuarem a aumentar, os danos colaterais à econômica só podem piorar, razão pela qual, Vladimir Putin está a conceder á China, o acesso limitado a matérias-primas e armas avançadas, como seu projeto submarino russo.
O negócio “da China” e da Rússia foi assinado em 13 de outubro e envolve a aquisição dos modernos submarinos dos quais especula-se a aquisição de pelo menos 15 navios do tipo por Pequin. Também Acredita-se que Rússia vai assinar contratos para entregar aso chineses os modernos sistemas de defesa aérea S-400 além dos caças Su-35 que segundo informações estariam sendo entregues já no primeiro trimestre de 2015.
Além dos submarinos ambos os governos selaram acordos e criaram tratados econômicos para beneficiar ambos os países. Há também conversas sobre a criação de um projeto de US $ 250 bilhões para a criação de uma malha ferroviária para trens de altíssima velocidade que ligaria Moscou a Pequim, o que permitiria China reduzir significativamente o custo do comércio com a Europa.
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