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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Europeus não aceitam propaganda antirrussa de meios de comunicação

Europeus não aceitam propaganda antirrussa de meios de comunicação

Encarregada pela agência de notícias Rossiya Segodnya, a ICM, uma reputada instituição de pesquisa de opinião com sede no Reino Unido, realizou um estudo a fim de descobrir as atitudes dos cidadãos dos principais países europeus, nomeadamente, Alemanha, França e Reino Unido, para com a crise na Ucrânia.

A pesquisa revelou que 84% dos entrevistados estão a par dos acontecimentos na Ucrânia. Os europeus se opõem em geral (76%) à ingerência nos assuntos da Ucrânia, a não ser para prestar assistência humanitária, e desaprovam o fornecimento de armas para os militares ucranianos: apenas 13% dos entrevistados se pronunciaram a favor do envio de armas. Além disso, os britânicos e os franceses não associam os acontecimentos na Ucrânia com uma postura supostamente agressiva da Rússia.
"Eu diria que essa pesquisa reflete a contradição entre o establishment, a mídia e a população dos países europeus. Na minha experiência, mesmo entre os políticos, cerca de um quarto ou um terço da chamada elite política são partidários da cooperação entre a Europa e a Rússia", disse em entrevista à Voz da Rússia o analista político Alexander Fomenko.
Ele observou que os meios de comunicação formam uma parte específica do establishment, ou seja, das instituições controladas pelas classes dominantes.
"Por várias razões, a mídia está dominada hoje pelos sentimentos anti-Kremlin. O que se deve, acho eu, aos acontecimentos na Ucrânia. Mas a população europeia não compartilha a propaganda dos meios de comunicação. Hoje vemos o público europeu lendo jornais, mas se recusando a aceitar os acontecimentos de acordo com as recomendações da mídia. E este é um fenômeno muito importante, que estamos presenciando. Antes pensamos que a mídia amoldava, controlava e refletia – tudo isso totalmente – a opinião pública ocidental. Hoje vemos que não é assim", especificou Alexander Fomenko.
Segundo ele, as elites políticas ocidentais serão forçadas a atender aos dados de pesquisas similares, já que a opinião do eleitorado é importante para elas.
De 17 a 28 de setembro de 2014, a ICM realizou uma pesquisa telefônica através do método de escolha aleatória entre 3.006 cidadãos adultos do Reino Unido, França e Alemanha. A ICM é membro do British Polling Council e corresponde às suas normas.

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