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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Pelo que lutam os mercenários da Europa na Ucrânia?

Pelo que lutam os mercenários da Europa na Ucrânia?

Na Ucrânia encontra-se um grande número de mercenários de países da Europa, constatou recentemente o jornal alemão Deutsche Wirtschafts Nachrichten,citando agências de informação mundiais, e escreve em pormenor sobre a participação de mercenários europeus nos confrontos armados.

Trata-se de mercenários que combatem do lado das estruturas militares de Kiev. Nomeadamente, segundo o jornal, representantes de França, Polônia, Itália, Dinamarca, Suécia, estados do Báltico. Mas, verdade seja dita, o jornal faz uma ressalva: “Não é claro quantos são e quem os financia”.
Nem os peritos, nem os jornalistas têm dúvida de que essas pessoas têm patrocinadores. Continua aberta a resposta à pergunta: quem são eles? Mas será importante saber mesmo o nome de um oligarca ou da organização concreta que perseguem os seus objetivos políticos ou comerciais ao atiçarem o conflito na Ucrânia?
O mais importante é outra coisa: os líderes dos países da União Europeia e da OTAN não podem deixar de saber não só da participação dos seus neonazis “caseiros” no confronto ucraniano, como também de ver que tem lugar por toda a parte o recrutamento de mercenários para a Ucrânia.
Por exemplo, um dos recrutadores indicados pelo Deutsche Wirtschafts Nachrichten é Gaston Besson, francês de 47 anos, antigo paraquedista. Antes, já outro jornal alemão, o Frankfurter Rundschau, escrevera sobre ele. Em questões de guerra, trata-se de um lobo experiente, assinalou o jornal.
Nascido na Tailândia, Bessos teve o batismo de fogo na Indochina, no início dos anos 90, viu-se na antiga Iugoslávia, onde combateu contra os sérvios nas fileiras dos nacionalistas de direita. Depois, a Croácia tornou-se a sua pátria, que ele recentemente abandonou para se dirigir para uma nova frente: a ucraniana. Aí fez "amigos de guerra" no batalhão Azov, cujo símbolo é o chamado "gancho de lobo"“, que estava estampando nos estandartes de uma série de divisões do reich hitleriano.
Hoje, Besson, através das redes sociais da Internet, convida quem queira a aderir ao batalhão Azov. Não há pagamento, previne ele. Mas acrescenta que, quando o voluntário chega a Kiev, tem um tradutor de inglês, é-lhe garantida casa e comida, sendo depois levado para junto do batalhão no sudeste do país. Segundo Besson, ele procura pessoas com “ideais”. Estes estão bem patentes no símbolo nazi do batalhão.
No que respeita às palavras que “não há pagamento”, nenhum dos peritos acredita no desinteresse dos mercenários. Segundo dados existentes, todos eles recebem recompensas monetárias, e bastante boas. Em conformidade com o que escreve a edição americana The Labor Educator, o salário médio anual de um mercenário dos EUA é superior a 140 mil dólares.
Já anteriormente se falou da presença também de mercenários dos EUA na Ucrânia. Segundo o político polaco Mateusz Piskorski, diretor do Centro Europeu de Análise Geopolítica, nas fileiras do exército de Kiev estão também “comandos” do regime de tropas especiais da Polônia GROM, que recebem até 500 dólares por dia. Porém, segundo Piskorski, o Ministério da Defesa Nacional da Polônia mantém silêncio absoluto a esse respeito.
"Nós não somos mercenários, lutamos por uma causa justa”, declarou recentemente Gaston Besson à página Eurasianet.org. Мikael Skillt, franco-atirador, mercenário da Suécia, precisou a justeza dessa “causa” numa entrevista à BBC. Ele afirmou que foi para a Ucrânia combater pela pureza da “raça branca”. Parece que, para ele, os cidadãos do leste da Ucrânia não são seres humanos. Tal como para os nazis ucranianos.
Recentemente, no YouTube foi divulgada uma entrevista de um outro legionário do batalhão Azov: Francesco Fantona, italiano de 53 anos, antigo vendedor de automóveis. “Sonhei toda a vida com esta experiência. Aqui não há lugar para sentimentos. Isto é uma guerra e eu estou aqui para matar”, declarou ele.
Segundo Claus Mathiesen, professor da Academia de Defesa da Dinamarca, os mercenários que regressarem da Ucrânia não serão menos perigosos para o país do que os mercenários da Síria. Os peritos militares conhecem tal ameaça. Por enquanto, a julgar por tudo, os políticos na Europa ainda não se aperceberam disso.

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