Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o Emir do Catar, Xeque Tamim bin Hamad Al Thani, Doha, Catar , 12 NOV 2014 . Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Sistemas ASTROS II em destaque no Desfile de encerramento das Manobras Abdullah Sword na Arábia Saudita - Foto - Agência
Lançamento de uma munição SS-60 desde uma unidade do ASTROS MK6 entregue ao Exército Brasileiro em Junho 2014. Foto - MD
Desfile de bateria ASTROS na Indonésia. Foto Avibras
Na entrevista coletiva a presidente Dilma Rousseff, em Doha, Catar (12NOV14), detalhou as suas negociações com o Emir do Catar, com importantes informações com repercussão na defesa.
O Catar é mais importante fornecedor de gás natural do Brasil (3º produtor mundial atrás da Rússia e Irã).
A presidente certamente avançou o sinal e informou que estavam em negociações com o Catar assuntos sobre o campo de Defesa:
O Catar é mais importante fornecedor de gás natural do Brasil (3º produtor mundial atrás da Rússia e Irã).
A presidente certamente avançou o sinal e informou que estavam em negociações com o Catar assuntos sobre o campo de Defesa:
1 – Negociação com aeronaves da EMBRAER.
2 – E negociação com o sistema “ARGOS”(?)
2 – E negociação com o sistema “ARGOS”(?)
No primeiro não foi possível saber se as negociações estavam relacionadas a aeronaves civis ou militares. A imprensa do Catar pesquisada por DefesaNet, trata com muita discrição os assuntos de Defesa, e as próprias notícias referentes à visita da presidente do Brasil foram módicas na imprensa daquele país.
No segundo item, embora o novo produto lançado pela presidente (ARGOS), para os conhecedores da área é o interesse do Catar em modernizar a sua bateria de ASTROS II, elevando-a ao padrão 2020.
Três países da região (Catar, Iraque e Arábia Saudita) foram grandes clientes do sistema ASTROS II nos anos 80. No Iraque, os sistemas foram dizimados, em especial durante as ações da Operação Desert Shield (1991), onde os sistemas ASTROS II eram o segundo objetivo estratégico a ser caçado e destruído, após os mísseis Scud.
O Catar, com uma bateria, e a Arábia Saudita, estão negociando com a empresa brasileira AVIBRAS Aeroespacial a modernização dos seus sistemas ASTROS II, versão Mk3 ou anterior. No caso daqueles países o chassi é Mercedes-Benz, de origem alemã.
Esta versão não pode utilizar o Foguete Guiado AV-SS-40G e o Míssil Tático de Cruzeiro (AV-TM300), desenvolvidos para o ASTROS 2020..
Esta modernização possibilitará que ambos países possam operar o Sistema lançador de foguetes poderá lançar o Foguete Guiado AV-SS-40G e o Míssil AV-TM 300, armas desenvolvidas para o ASTROS 2020. Além da modernização no sistema de Direção de Tiro e Sistemas de Dados Meteorológicos e transmissão de dados via satélite. Inclui também estação de planejamento de tiro, necessário para o AV-TM300.
O futuro contrato com a Arábia Saudita está orçado em mais de U$ 600 Milhões de Dólares, com o Catar é estimado em U$ 400 Milhões.
No momento ambos contratos esperam que a empresa de Jacareí (SP) ofereça garantias bancárias. Este é um problema recorrente, que as maiores exportações do setor de defesa brasileiro têm sofrido. A dificuldade de obter garantias governamentais e bancárias.
A possibilidade de novos contratos na região são grandes. Embora os Emirados Árabes tenham adquirido o sistema americano Lockheed Martin HIMARS (um versão americana do ASTROS II), este país poderá adquirir uma bateria do ASTROS 2020, em especial se o AV-TM 300 atingir a performance especificada.Ver o amplo acordo de Defesa assinado entre o Brasil e os Emirados em Abril de 2014 ( Matéria Link)
A atual plataforma desenvolvida em um sistema Tcheco Tatra (ASTROS MK6) poderá ser modificado para adotar um chassi Rheinmetall MAN Military Vehicles (RMMV).
Três países da região (Catar, Iraque e Arábia Saudita) foram grandes clientes do sistema ASTROS II nos anos 80. No Iraque, os sistemas foram dizimados, em especial durante as ações da Operação Desert Shield (1991), onde os sistemas ASTROS II eram o segundo objetivo estratégico a ser caçado e destruído, após os mísseis Scud.
O Catar, com uma bateria, e a Arábia Saudita, estão negociando com a empresa brasileira AVIBRAS Aeroespacial a modernização dos seus sistemas ASTROS II, versão Mk3 ou anterior. No caso daqueles países o chassi é Mercedes-Benz, de origem alemã.
Esta versão não pode utilizar o Foguete Guiado AV-SS-40G e o Míssil Tático de Cruzeiro (AV-TM300), desenvolvidos para o ASTROS 2020..
Esta modernização possibilitará que ambos países possam operar o Sistema lançador de foguetes poderá lançar o Foguete Guiado AV-SS-40G e o Míssil AV-TM 300, armas desenvolvidas para o ASTROS 2020. Além da modernização no sistema de Direção de Tiro e Sistemas de Dados Meteorológicos e transmissão de dados via satélite. Inclui também estação de planejamento de tiro, necessário para o AV-TM300.
O futuro contrato com a Arábia Saudita está orçado em mais de U$ 600 Milhões de Dólares, com o Catar é estimado em U$ 400 Milhões.
No momento ambos contratos esperam que a empresa de Jacareí (SP) ofereça garantias bancárias. Este é um problema recorrente, que as maiores exportações do setor de defesa brasileiro têm sofrido. A dificuldade de obter garantias governamentais e bancárias.
A possibilidade de novos contratos na região são grandes. Embora os Emirados Árabes tenham adquirido o sistema americano Lockheed Martin HIMARS (um versão americana do ASTROS II), este país poderá adquirir uma bateria do ASTROS 2020, em especial se o AV-TM 300 atingir a performance especificada.Ver o amplo acordo de Defesa assinado entre o Brasil e os Emirados em Abril de 2014 ( Matéria Link)
A atual plataforma desenvolvida em um sistema Tcheco Tatra (ASTROS MK6) poderá ser modificado para adotar um chassi Rheinmetall MAN Military Vehicles (RMMV).
Defesa Net
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