Saab garante que São Bernardo receberá transferência de tecnologia do Gripen.
Muito em breve, São Bernardo do Campo terá mais uma empresa em seu território: aSBTA, São Bernardo Tecnologia Aeroespacial, parceria entre a sueca Saab e a Imbrapara a fabricação local dos caças Gripen NG.
Mais do que dinheiro envolvido no negócio, US$ 5,4 bilhões para a produção de 36 unidades, também haverá a transferência de tecnologia que, segundo contrato assinado com os brasileiros, será de ao menos 150% deste valor. Ou seja: os suecos irão ensinar aos brasileiros como fabricar o avião.
Como a indústria aeroespacial brasileira ainda engatinha, houve dúvidas se o país iria, de fato, ter benefícios com a parceria que, caso saia como planejado (80% da estrutura dos aviões sendo produzida localmente ao final do acordo), colocará o país em um mercado cujo potencial de venda é estimado em US$ 30 bilhões para os próximos 20 anos.
A empresa, por meio de Jan Germudsson, vice-presidente de parcerias industriais, garantiu que o país terá sim benefícios e que suas parceiras locais, Embraer, Akaer, Ael, Atech, Inbra, Mectron e DCTA, receberão a transferência tecnológica sendo que, inclusive, alguns funcionários irão à Suécia para capacitação e especialistas suecos virão ao Brasil para supervisionar o trabalho dos brasileiros em um processo que irá durar cerca de 6 anos.
O papel de São Bernardo, por meio da SBTA, será o de produzir equipamentos projetadores pela Akaer, empresa hoje lotada em São José dos Campos que teve 15% adquirido pela Saab, colocando a cidade na vanguarda da indústria aeroespacial brasileira. As obras para construção da fábrica começarão em 2015, com início de operação até 2017.
COMPRA BILIONÁRIA DE CAÇAS SUECOS INGRESSA NO CÉU DA SUSPEITA E PODE COLOCAR DILMA EM SITUAÇÃO DIFÍCIL
ResponderExcluirEstranho demais – Muitos fatos estranhos ocorridos durante a corrida presidencial continuam sem explicação, mas pelo menos um chama a atenção daqueles que conhecem os bastidores da administração pública federal. Em 24 de outubro passado, dois dias antes da realização do segundo turno da eleição presidencial, o governo brasileiro assinou um contrato bilionário com a empresa sueca Saab, cujo objetivo é renovar a frota de supersônicos da Força Aérea Brasileira, que aposentou os obsoletos Mirage.
Depois de longos anos de disputa em uma concorrência (FX-2) marcada por controvérsias de todos os tipos, o Palácio do Planalto anunciou a decisão de adquirir o modelo Gripen NG, com a promessa de transferência de tecnologia por parte da Saab. Perderam a disputa o Rafale, da francesa Dassault, e o F/A-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing. O contrato com a Saab prevê o fornecimento de 36 caças, sendo 28 do tipo monoposto e 8 com dois assentos, específicos para treinamentos.
Quando o governo brasileiro bateu o martelo, em dezembro de 2013, a empresa sueca apresentou proposta no valor de US$ 4,5 bilhões, a mais barata entre as três recebidas pelo Palácio do Planalto.
O prazo para o começo da entrega dos supersônicos estava estipulado para 2018, mas no contrato foi alterado para 2019. O que causou estranheza no contrato com Saab, publicado no Diário Oficial da União apenas em 27 de outubro, um dia após o segundo turno, é que o valor saltou para US$ 5,4 bilhões. Para justificar a majoração do valor do negócio o governo brasileiro alegou necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Esse tipo de expediente [reequilíbrio econômico-financeiro] é comum quando já existe um contrato firmado, que não é o caso da compra dos Gripen NG, um projeto que, além disso, continua no papel. No Direito Administrativo só se admite reequilíbrio econômico-financeiro de contratos firmados com a administração pública, no caso o governo federal. Isso significa que pelo fato de o aludido contrato inexistir, o reequilíbrio econômico-financeiro não tem um grama de amparo legal.
Fosse minimamente sério e responsável, o atual governo brasileiro não teria assinado o contrato com a Saab, mas reaberto a concorrência para que a Dassault e a Boeing pudessem concorrer em igualdade de condições. O motivo para que isso ocorresse é muito simples. Com o sobrepreço de US$ 1 bilhão, o negócio com a Saab ficará mais caro do que a aquisição do modelo F/A-18 Super Hornet, da Boeing, um equipamento que há muito saiu do papel e já foi exaustivamente testado.
Em relação ao Gripen NG, que como citado anteriormente continua no papel, o governo brasileiro poderá ter uma desagradável mais adiante, pois nem sempre um projeto resulta em um produto de qualidade. Em outras palavras, o Palácio do Planalto decidiu queimar US$ 5,4 bilhões para fazer da FAB uma espécie de rato de laboratório.
A questão maior e mais preocupante não está apenas no universo do valor do negócio, mas na forma como o contrato foi assinado e quando. Muito estranhamente, antes da assinatura do contrato com a Saab, uma pessoa que goza da estrita confiança dos atuais inquilinos do Palácio do Planalto foi a Estocolmo para acertar detalhes do contrato. Alvo de investigações passadas da Polícia Federal, o emissário pode ser abatido em pleo voo, muito antes de os Gripen saírem das pranchetas suecas.
Resumindo, nesse negócio bilionário tem algo muitíssimo mal contado, que a qualquer momento pode colocar o governo federal abaixo. O UCHO.INFO sabe quem foi a Estocolmo, cujo nome foi confirmado por algumas autoridades do governo que frequentam o segundo anel orbital da compra bilionária.
Fonte: http://ucho.info/compra-bilionaria-de-cacas-suecos-ingressa-no-ceu-da-suspeita-e-pode-colocar-dilma-em-situacao-dificil