O site Aviation Week realizou interessante analise do programa de desenvolvimento do futuro caça japonês.
O estudo concluiu que o Japão vai colocar ênfase no alcance e na capacidade de carga, sacrificando a velocidade.
Voar mais longe é mais importante do que voar rápido. Foi o que os projetistas de combate japoneses descobriram em estudos destinados a definir o próximo avião de combate do seu país. Procurando maneiras para sua força aérea combater a desvantagem numérica. Os resultados deste trabalho podem ser comprometidos com o desenvolvimento em grande escala dentro de quatro anos. O Japão está mantendo em aberto a possibilidade de um programa internacional conjunto, que o Ministério das Finanças, certamente prefere, mas o Ministério da Defesa não. Requisitos nacionais podem fazer com que o Japão prefira desenvolver sozinho o caça.
Engenheiros estão em desenvolvimento preliminar de um surpreendentemente e poderoso turbofan para o caça bimotor denominado F-3 e que deverá entrar em serviço por volta de 2030.
O trabalho tem a intenção de dar ao Japão a opção de desenvolver um caça para substituir o Mitsubishi F-2. O país tem até o ano fiscal de 2018 para decidir.
Existe a possibilidade de trabalhar junto com a USAF e a USN no programa (ainda não definido) do sucessor do F-35, mas isto implicaria em tempo e tempo talvez não haja para substituir o F-2.
Se o Japão vai construir uma aeronave é uma outra questão. Por um lado, o país sente que a sua segurança está cada vez mais ameaçada pela subida da belicosidade chinesa. Por outro lado, o desenvolvimento de um caça stealth pesado custará dezenas de bilhões de dólares. Até agora US$ 1 bi já foram gastos com estudos.
A despesa necessária para o desenvolvimento do avião de caça ainda não foi determinada. A força aérea tem 90 caças F-2 e ainda não se sabe quantos serão necessários para substituir esta frota. Em resumo, nenhuma especificação para o próxima caça foi definido.
Ainda assim, o trabalho apresentado em um seminário oficial neste mês, dá uma boa indicação da direção em que o Japão quer ir.
O atual estudo aponta para um caça com boa autonomia e capacidade de carga, em detrimento da velocidade, deixando de lado a capacidade de supercruzeiro supersônico sem pós-combustão.
FONTE/IMAGENS: Aviation Week – Tradução e edição: CAVOK
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