Tel Aviv, 27 dez (Prensa Latina) Membros da superestrutura do partido ultradireitistas israelense Ysrael Beitenu, do chanceler Avigdor Lieberman, estão presos e submetidos hoje a investigação por corrupção unida à construção de assentamentos nos territórios palestinos ocupados.
Entre os presos conta-se uma vice-ministra do Interior, Faina Kirshenbaum, e sua filha, Ronit, que permanecerá encarcerada, e o ex ministro de Turismo Stas Miseznikov, conforme com um porta-voz policial.Milhões de ciclos, a divisa israelense, de fundos públicos foram transferidos a entidades unidas ao partido Yisrael Beitenu, cuja plataforma se baseia na anexação a Israel dos territórios palestinos.
Conforme transcendidos à imprensa israelense, a investigação é uma das mais importantes operações anti suborno nos 66 anos decorridos desde da fundação do Estado de Israel, durante a qual vários altos servidores públicos têm sido afastados da política por delitos similares.
O próprio Lieberman, ex aliado da coalizão dirigente Likud até o mês passado, teve que esperar meses para assumir em novembro de 2013 a carteira de Exteriores até ser exonerado de acusações de tráfico de influência para conhecer pormenores de uma investigação que lhe seguia.
Uma pesquisa divulgada pela Rádio Militar israelense informou que 40% dos eleitores que votaram por Yisrael Beitenu, depois do início do escândalo têm reconsiderado seu apoio a Lieberman, um ex goleiro de clubes noturnos, notório por seus desplantes e arrogância.
Lieberman é o único ministro de um país que vive em outro, pois tem residência em um dos assentamentos paramilitares israelenses em Jerusalém, cuja construção é considerada um crime de guerra pela IV Convenção de Genebra.
Chama a atenção a magnitude da pesquisa e o nível dos encartados, pois ocorre a menos de três meses das eleições legislativas convocadas por antecipação para março próximo pelo premiê Netanyahu depois da fratura provocada pela inatividade de dois de seus ministros.
A princípios deste mês o premiê despediu à titular de Justiça Tzipora Livni e o de Finanças Yair Lapid, opostos a sua moção de proclamar a Israel Estado Judeu, por considerar que isolará ao país e será prejudicial nas atuais circunstâncias políticas internacionais.
Ambos ministros também são partidários da anexação dos territórios ocupados, mas de uma maneira paulatina que não provoque o fortalecimento do apoio internacional à demanda dos palestinos de terminar a ocupação no prazo máximo de dois anos.
A fins de outubro passado Suécia reconheceu o estado palestino independente e instou aos demais membros da União Europeia a dar um passo similar como única via para solucionar o conflito do Oriente Médio de uma forma pacífica.
Desde então vários parlamentos europeus têm aprovado resoluções que sugerem aos respectivos tomar a mesma decisão e, na semana passada, Jordânia apresentou ao Conselho de Segurança um projeto de resolução que fixa um prazo de dois anos para a retirada das tropas israelenses de Palestina.
Prensa Latina
A corrupção é um mau que assola em todos os governos e em todos os níveis que no público ou privado em qualquer lugar deste planeta ( que Deus o proteja da ganância e da vaidade dos homens)..
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A Impressa brasileira em especial aquelas compromissada com interesses escusos que utilizam a corrupção como a sua bandeira falsa é um bom exemplo de corrupção de instituição privada.
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A impressa sionista nunca irá mostrar com tanta evidência a corrupção dos seus pares, quer sejam governos ou instituição não governamental, o GREEPEACE que o diga ... rsrsrs ... alô rede GLOBO ... alô VEJA ... Hahahahah...