Após declarar o sucesso nos testes dos novos motores que presumivelmente vão equipar a futura aeronave bombardeira estratégica da Força Aérea Russa que por hora atende pelo código PAK-DA, a Kuznetsov Design Bureau anunciou a finalização dos testes de bancada de um novo sistema de propulsão que está sendo desenvolvido para o bombardeiro da Força Aérea Russa da próxima geração.
Os testes foram realizados em um local não revelado e por hora atestam a possibilidade da aeronave realizar o seu primeiro voo em 2019, conforme relatou a Flightglobal.
Segundo uma fonte de um oficial russo o tenente-general Anatoly Zhiharev, a Kuznetsov foi selecionada pelo Ministério da Defesa russo, para a fabricação de motores para o bombardeiro PAK DA. O diretor-executivo da empresa Nicholas Jakushin disse que os testes de bancada validaram os investimentos de pesquisa e desenvolvimento de um novo modelo de motor que agora passa para a fase de produção.
Segundo informações veiculadas por sites e fóruns russos, a arquitetura e o desempenho do novo motor continuam classificados, porém imagens divulgadas pela empresa revelam que as proporções dos motores não são diferentes da escala da Pratt & Whitney F135 motor que o poder F-35 caça de 5ª geração.
Segundo informações, a aeronave será produzida nas instalações da UAC Kazan e que esta será equipada com 4 motores derivados do modelo NK-32.
A novidade no entanto vem com a antecipação da entrada em serviço do bombardeiro, anteriormente planejada para 2025 que agora abrevia dois anos, podendo ser incorporada já em 2023 conforme afirmou Zhiharev.
“É claro que ao longo do ciclo de incorporação novas armas e sistemas serão integrado, atualizando as primeiras versões da aeronave. No futuro, teremos uma aeronave promissora o PAK DA. Os primeiros voos de teste começarão nos anos 2019-2020, ele entrará em serviço em 2023, a primeira unidade completa deverá estar pronta e operacional em 2025 “.
“A aeronave está prevista para ser armada com sistemas de guerra eletrônica avançados e novos mísseis de cruzeiro de longo alcance com capacidade nuclear.”
A suite eletrônica do bombardeiro será inteiramente nova composta por dispositivos eletrônicos capazes de ocultar a aeronave em modo ativo, interferir e jammear os sinais dos adversários, para tal, a empresa Concern Radio- Electronic Technology ( Kret ) foi selecionada e já está desenvolvendo aviônicos para o futuro bombardeiro. Além disso, novas armas e mísseis táticos estão sendo desenvolvidos e entrarão no serviço a medida que forem sendo homologados, assim como os sistemas optoeletrônicos que serão introduzidos na aeronave.
Espera-se que o novo bombardeiro possua um elevado poder de combate, baixa visibilidade e que seja capaz de superar os sistemas de defesas modernos incluindo as aeronaves furtivas de quinta geração.
Segundo informações da Ria NOVOSTI, a Força Aérea Russa opera atualmente um total de 32 Tu-95MC6, 31 Tu- 95 MC16 e 13 bombardeiros Tu- 160, cuja capacidade de lançamento de mísseis chega a perto de 850 mísseis de cruzeiro de longo alcance. Estima-se que a Força Aérea deva introduzir cerca de 80 a 100 bombardeiros estratégicos até 2035 elevando esta capacidade entre 900 e 1000 mísseis.
Nos setores da defesa e no parlamento russo, já são discutidas as possibilidades desta aeronave vir a ser incorporada pela aviação naval em substituição aos bombardeiros atuais em operação.
Plano Brasil
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