China modificou seu caça-bombardeiro JH-7 para conflito no Sul do Mar da China.
Diante de um potencial conflito com o Vietnã no Mar da China, a China continua as modificações em seu caça-bombardeiro JH-7 para a Marinha.
Fotos divulgadas no site Sina Military Network indicam que uma nova versão do atacante JH-7 está em desenvolvimento, construído com materiais compostos. Usuários de Internet acreditam que os aviônicos e o motor da aeronave, chamada de JH-7B, foram atualizados. Fontes disseram que o avião está equipado com um motor turbofan LM6. Se o JH-7B entrar em serviço, ele também poderá ser equipado com o motor WS-10, mais avançado e projetado pela Shenyang Liming Aircraft Engine Company.
A ideia para a China para desenvolver um moderno caça-bombardeiro surgiu durante o confronto naval com o Vietnã do Sul sobre as Ilhas Paracel disputadas em 1974. Durante o conflito, bombardeiros Q-5 e caças J-6 da Força Aérea não tinham o raio de combate necessário para fornecer apoio aéreo para os navios de guerra da Marinha na região.
Os bombardeiros H-5 possuíam o alcance necessário para atacar os navios sul-vietnamitas, mas não puderam ser usados, pois corriam o risco de serem abatidos por caças F-5E da Força Aérea sul-vietnamita. A China finalmente ganhou o controle das Ilhas do Vietnã do Sul sem apoio aéreo.
Com radar avançado e motores comprados dos Estados Unidos, o JH-7A entrou em serviço em 1988 para substituir o obsoleto Q-5 como novo caça-bombardeiro da China. Ele é empregado em três regimentos da Força Aérea e três regimentos da Marinha. Cada regimento é estimado entre 18 a 20 jatos JH-7A. O JH-7A é também a primeira aeronave da China que pode ser reabastecido em pleno ar.
O JH-7A foi atualizado porque os caças-bombardeiros Su-30MK2 da Marinha, comprados da Rússia, não podem lançar mísseis fabricados localmente. O JH-7 não é apenas grande o suficiente para carregar uma carga útil, mas é também muito mais barato do que as aeronaves russas.
Como a maioria dos aviões militares de 4ª geração, é provável que ele seja (ou será) equipado com um sistema de radar de varredura eletrônica ativa (active electronically scanned array – AESA), de acordo com a o Sina Military.
FONTE: Want China Times – Tradução e edição: CAVOK
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