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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Deputados americanos apontam suposta ligação da Arábia Saudita no 11/09


Em uma sala reservada nas profundezas do Capitólio dos Estados Unidos, há um relatório classificado de 28 páginas sobre os ataques de 11 de setembro. Duas administrações presidenciais tem insistindo em desclassificar essas páginas, mas elas podem comprometer a segurança nacional, uma vez que suspeita-se que o relatório de inteligência podem a apontar a participação de um aliado dos EUA nos ataques da já mencionada data.

Na última quarta-feira (7), o deputado Walter Jones, um republicano da Carolina do Norte, e Stephen Lynch, um democrata de Massachusetts, fizeram um pedido para que o presidente Obama desclassificasse as 28 páginas.

Esses deputados, que leram as páginas classificadas abandonadas em um porão do Capitólio, afirmam que o relatório traz informações cruciais sobre o financiamento dos extremistas do 11/09. Segundo eles, a Arábia Saudita teria financiado os jihadistas.

Segundo Bob Graham, os governos americanos impedem propositalmente a desclassificação das páginas, uma vez que elas dariam uma visão mais ampla do papel da Arábia Saudita nos atentados. Graham é co-presidente da Comissão 11/09.

Uma investigação aberta

Após o 11 de setembro, uma comissão foi criada para fornecer uma visão clara de como os eventos aconteceram. A comissão bi-partidária consistem 5 democratas e 5 republicanos.
O relatório “completo foi publicado em 2004, com a exceção das 28 páginas, redigidas pelo presidente Bush, que dizia que a publicação dessas páginas poderiam “prejudicar os esforços americanos na política externa na guerra contra o terror”.

"Não é uma questão de segurança nacional", disse Jones recentemente a Newsweek. "Não há razão para as 28 páginas não se tornarem públicas”. 

"Eu assumi o tempo todo que os nossos registos seriam públicos, todos eles, tudo", disse o ex-governador de Nova Jersey, Thomas Kean, presidente da Comissão de 11/09. "Quando eu soube que uma série de documentos foram classificados ou sequer foram redigidas, fiquei surpreso e decepcionado. Estou envergonhado de estar associado a um produto de trabalho que é o secreto.”

Conexão saudita

Com o capítulo oculto ainda a sete chaves, é impossível saber o que dizer com certeza, mas os autores das páginas e aqueles que leram, nos dão uma dimensão da importância das páginas.
"As 28 páginas referem-se principalmente a quem financiou o 11/09 e eles apontam um forte dedo para a Arábia Saudita como sendo o financiador principal”, disse Graham.

Um segmento disponível na Comissão 11/09 revelou que "contatos nos Estados Unidos ajudaram os sequestradores encontrar moradia, abrir contas bancárias, obter carteiras de motorista, localizar escolas de vôo e facilitou as operações”.

 Graham acrescenta que parte da informação redigida descreve que esses contatos eram cidadãos sauditas com fortes ligações com o governo saudita.

Para Graham e outros congressistas que pressionam para a liberação das páginas, a desclassificação das páginas ajudaria a corrigir os erros do passado. Velhos problemas com a Arábia Saudita poderiam relacionar o reino com o Estado Islâmico.

Ao passo que a Arábia Saudita condenou publicamente Estado Islâmico, Graham afirma que "a Arábia Saudita não parou o seu interesse em difundir extrema Wahhabismo”.

Graham ainda diz que o Estado Islâmico é um produto de ideais sauditas, dinheiro saudita, apoio organizacional da Arábia Saudita. 

O Informante

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