A declaração foi feita em entrevista à agência Bloomberg, em Berlim, onde Yaresko participa de consultas sobre um possível aumento de ajuda à Kiev por parte da União Europeia.
Nas palavras da ministra, especialistas estão divididos quanto ao volume exato de crédito necessário para equilibrar as reservas do Banco Central ucraniano. A questão, segundo ela, será discutida ao longo das próximas semanas.
Enquanto isso, Yaresko destacou que a Ucrânia pretende recorrer a todos os seus parceiros no sentido de apoiarem o país nesta dificílima situação em que o mesmo se encontra. De entre os parceiros listados pela ministra estão os países da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão, Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
Vale destacar que, na opinião do famoso financista George Soros, entrevistado nesta quinta-feira pelo jornal britânico Financial Times, o valor mínimo necessário para estabilizar a situação econômica da Ucrânia é de 50 bilhões de dólares.
Junto a isso, a publicação informou que as reservas do Banco Nacional ucraniano caíram no último mês para 8 bilhões de dólares. Na opinião do jornal, esse valor será capaz de manter as importações no decorrer de apenas algumas semanas.
O Financial Times destacou ainda que as expectativas do Fundo Monetário Internacional em relação ao crescimento da dívida pública da Ucrânia não foram justificadas, já que a mesma está aumentando consideravelmente mais rápido do que o esperado.
Segundo dados do Ministério das Finanças da Ucrânia, o valor total das dívidas ucranianas cresceu entre os meses de outubro e novembro do ano passado 5,8 bilhões de dólares, para um total de 69,3 bilhões.
Segundo declarou a ministra das Finanças, Natalia Yaresko, em 2015, 30% dos gastos públicos da Ucrânia serão destinados ao setor da defesa e ao pagamento da dívida externa do país.
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