Segundo informou a agência de notícias Associated Press, Macron declarou que a Europa leva uma “responsabilidade coletiva” em pressionar a Rússia frente aos acontecimentos na Ucrânia e a situação da Crimeia. Na sua opinião, as sanções impostas à Moscou não podem ser atenuadas ou retiradas por completo sem uma prévia “mudança de postura por parte da Rússia”.
O ministro francês se disse preocupado com os efeitos colaterais das sanções antirrussas sobre a economia europeia. Em particular, sobre empresas petrolíferas e produtores de alimentos envolvidos em negócios com a Rússia.
No início desta semana, o presidente francês François Hollande declarou igualmente que as sanções impostas à Moscou deveriam ser retiradas em caso de progresso na situação envolvendo a Ucrânia.
No final de julho deste ano a União Europeia e os Estados Unidos expandiram suas sanções isoladas, aplicadas até então apenas contra algumas pessoas e empresas russas, para adotar medidas restritivas contra setores inteiros da economia do país. Em resposta, a Rússia limitou a importação de gêneros alimentícios de países que lhe impuseram sanções, sendo eles os Estados Unidos, membros da União Europeia, Canadá, Austrália e Noruega.
A Rússia chegou a declarar diversas vezes o seu não envolvimento nos acontecimentos no leste da Ucrânia e de estar interessada na superação da crise política e econômica pelo país vizinho.
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