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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Questão palestina em debate no Conselho de Segurança ONU

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Nações Unidas, 15 jan (Prensa Latina) O Conselho de Segurança das Nações Unidas realiza hoje uma sessão dedicada ao Oriente Médio, que inclui a análise do tema palestino e em particular a busca de uma solução pacífica do conflito com Israel.

A questão do povo árabe ocupado por Tel Aviv desde 1967 retorna ao órgão de 15 membros, depois de que no último 30 de dezembro não foi aprovado por um voto o projeto de resolução apresentado pela Jordânia para conseguir antes de 2018 o fim do domínio militar israelense sobre a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

A iniciativa foi apoiada por Argentina, Chade, Chile, China, França, Luxemburgo, Rússia e o próprio Reino Hachemita; com as abstenções de Lituânia, Nigéria, Reino Unido, Ruanda e Coreia do Sul; e o voto contra de Austrália e Estados Unidos, cujo voto já teria evitado de qualquer maneira a adoção do texto, devido ao direito ao veto de Washington.

O Fórum de hoje está liderado pelo chanceler chileno, Heraldo Muñoz, quem viajou à sede da ONU para participar em atividades do Conselho, presidido neste mês pelo país sul-americano.

Antes de viajar para Nova York, o diplomata reiterou a posição de seu país de defender a solução dos dois estados, um palestino e outro israelense, "que possam coexistir em paz e com fronteiras internacionalmente reconhecidas".

A sessão do órgão com o mandato de garantir a paz e a segurança no mundo gera expectativas, depois de que a Palestina decidiu solicitar no princípio do ano sua entrada em 16 tratados e convênios universais, entre eles o Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, perante o qual apresentou um processo retroativo contra Israel por crimes de guerra.

Segundo o embaixador aqui desse povo árabe, Riyad Mansour, o trâmite responde aos crimes na Faixa de Gaza, onde Tel Aviv lançou em julho e agosto passados 50 dias de bombardeios aéreos e incursões terrestres, deixando milhares de vítimas, entre mortos e feridos, e severos prejuízos materiais no território bloqueado.

O Conselho de Segurança tem uma composição diferente da que tinha no final de 2014, ao se incorporar no próprio dia 1Â� de janeiro - como membros não permanentes - Angola, Espanha, Malásia, Nova Zelândia e Venezuela, substituindo a Argentina, Ruanda, Coreia do Sul, Austrália e Luxemburgo.

Prensa Latina

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