ARGENTINA: J-10 ou JF-17? - Noticia Final

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sábado, 7 de fevereiro de 2015

ARGENTINA: J-10 ou JF-17?

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Chengdu J-10A
Um dos dois deve ser o novo caça da Força Aérea Argentina (FAA). Para tanto, argentinos e chineses decidiram criar um grupo de trabalho com a finalidade de analisar qual aeronave melhor se adapta à realidade argentina.
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CAC/PAC JF-17 Thunder (FC-1 Xiaolong)
De acordo com o site IHS Jane’s, a decisão foi tomada durante a visita oficial da presidente argentina, Cristina Kirchner, à China, ocorrida entre os dias 2 a 5 de fevereiro.
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O presidente da China, Xi Jinping, recebe a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em Pequim. / Xinhua
Serão adquiridos 14 caçasembora não exista, ainda, um cronograma definido para tal aquisição.
A FAA tem buscado alternativas no intuito de substituir suas antigas aeronave de combate, principalmente os caças Dassault Mirage IIIEA, cujas condições operacionais são sofríveis.
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Dassault Mirage IIIEA / FAA
Atualmente, a aeronave mais capaz presente na força é o A-4AR Fightinghawk, que é um upgrade do A-4M Skyhawk da McDonnell Douglas, desenvolvido pela Lockheed Martin especialmente para Argentina.
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McDonnell Douglas A-4AR Fightinghawk / FAA
Já faz algum tempo, a imprensa especializada tem noticiado sobre as possibilidades da FAA vir a adquirir aeronaves produzidas na China. O J-10, entretanto, sempre foi citado de forma mais especulativa, haja vista a opção considerada mais óbvia recaía sobre o JF-17, ou FC-1, na denominação chinesa. É a primeira vez que ambos os caças são citados, oficialmente, como sendo as reais opções em jogo. Qualquer que seja a escolha, as aeronaves serão fornecidas completas, sem restrições, o que inclui as capacidades BVR e antinavio, com seu respectivo armamento.
A Argentina não abandonou o discurso que reclama o direito à soberania das Ilhas Falklands/Malvinas, e, ainda que (em tese) uma nova aventura militar na região seja improvável, o que o Reino Unido menos espera é que as Forças Armadas Argentinas reúnam as condições técnicas para fazê-lo.
A China, que acaba de se tornar o maior parceiro comercial da Argentina, pode se constituir num fator de desequilíbrio na região, além de apoiar publicamente as reivindicações argentinas sobre as Ilhas Malvinas.

FONTE: IHS Jane’s – EDIÇÃO: Cavok

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