O segundo protótipo da variante naval do Tejas realizou seu voo inaugural.
A surtida 35 minutos da aeronave, designada NP2, ocorreu no sábado (7) na unidade de produção da HAL. “O evento marca o crescimento do programa LCA para a Marinha, com o objetivo de alcançar a tecnologia e compatibilidade com o porta-aviões, incluindo pousos enganchados e decolagens por ski-jump , inicialmente a partir da instalação de ensaios em terra de Goa.
O primeiro voo do NP2 ocorre logo após a decolagem bem sucedida do NP1 que utilizou a decolagem por rampa em 20 de dezembro.
O NP2 incorpora uma série de melhorias em relação ao NP1. A aeronave pode aceitar melhorias incrementais relacionados com ajudas à aterragem no NAe, auto-throttle, bem como melhores ângulos de ataque.
A HAL informou que o NP2 tem trem de pouso reforçado e melhorado ao longo NP1, um elemento chave para pousos em porta-aviões. O NP2 tem um assento, enquanto o NP1 tem dois.
Ambas as aeronaves, no entanto, são propulsadas pelo motor General Electric F404. Para operações em Navios Aeródromos, a aeronave vai receber um motor mais potente, o F414, que também vai propulsar o Tejas Mk II.
A Índia tem dois porta-aviões, o Viraat e Vikramaditya. O Viraat opera com Sea Harriers e helicópteros. É provável que seja aposentado nos próximos anos. Um novo NAe (STOBAR – short take-off but arrested recovery) está sendo produzindo localmente, e está previsto para entrar em serviço em 2018 ou depois, podendo mais tarde ser equipado com catapultas, que iria melhorar muito a carga de caças que operam a partir de sua plataforma, e permitir o uso de aeronaves de asa fixa de alerta antecipado como o Northrop Grumman E-2D Hawkeye.
FONTE: Flight Global – Tradução e edição: CAVOK
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