O Afeganistão não foi exceção. Nomeadamente, o comentador político independente e candidato à presidência do Afeganistão nas eleições de 2009, Mohammad Akbar Oria, em entrevista concedida ao correspondente da Sputnik Zuhal Sarhad, qualificou as ações do EI como “desumanas” e “um escárnio ao mundo árabe”:
“Países árabes prósperos como a Jordânia até há pouco tempo se mantinham bastante afastados do Ocidente. Contudo, a crise econômica que se abateu sobre os países ocidentais alterou essa situação."
“A crise empurrou os EUA e seus aliados para o Oriente árabe, como forma de resolver seus problemas econômicos através do incentivo de conflitos políticos internos nesses países, da guerra, da organização de distúrbios e da venda de armas. Perseguindo esses objetivos, foi criada uma poderosa rede de organizações terroristas, uma das quais é o Estado Islâmico.
“Temos de referir que esses grupos são perigosos não apenas para o mundo islâmico, mas para toda a humanidade. Se não os combatermos, seus atos desumanos irão continuar.”
Também a própria Jordânia reagiu à execução do piloto jordano. O rei desse país, Abdullah II, afirmou que a imolação de Moaz al-Kasasbeh foi um ato de “terrorismo cobarde por parte de um grupo criminoso que nada tem a ver com o Islã”, informa a agência Reuters.
A reação não se limitou à declaração da primeira figura do Estado. As autoridades jordanas executaram na quarta-feira dois de seis terroristas ligados ao movimento Estado Islâmico.
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