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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Otan quer ajudar Ucrânia a combater separatistas apoiados pela Rússia

A Otan está "fazendo sua parte" para ajudar a Ucrânia a enfrentar a ameaça russa. O número 2 da organização, Alexander Vershbow, afirmou nesta segunda-feira (2), em Oslo (Noruega), que a aliança está aumentando a cooperação com Kiev. Esses maiores vínculos com o Executivo ucraniano consistem em assessorar o Exército, realizar exercícios militares conjuntos e financiar a modernização das forças armadas ucranianas por meio de cinco fundos financeiros que os aliados alimentam.

Fontes oficiais da organização apoiam a assistência a um país que divide fronteiras com a União Europeia e a Rússia, mas afirmam que uma eventual remessa de armamentos --como a que estão considerando os Estados Unidos, segundo publicou o jornal "The New York Times"-- depende de cada Estado membro.

O jornal nova-iorquino atribuiu à Otan a defesa dessa nova doutrina de fornecer armas defensivas a Kiev, uma ideia que até agora havia sido excluída na organização com sede em Bruxelas (Bélgica). A chave está na pessoa que o jornal cita como suposto defensor do envio de material defensivo: o general Philip Breedlove. Esse militar tem duas funções: comandante das forças armadas dos EUA na Europa e responsável militar máximo da Otan.

A organização entende que essa posição, que não confirma, corresponderia, em todo caso, a sua missão americana. "O general apoia a busca de uma solução diplomática, assim como a consideração de formas de apoio prático ao governo da Ucrânia em sua luta contra os separatistas respaldados pela Rússia, incluindo o apoio à comissão conjunta entre EUA e a Ucrânia em seus esforços para melhorar a capacidade das forças armadas ucranianas", afirmou a este jornal um porta-voz de Breedlove.

O secretário-geral adjunto da Otan lembrou, também em Oslo, a contribuição dos países para melhorar as capacidades militares ucranianas e elevou o tom contra a Rússia. Depois do recrudescimento do conflito na Ucrânia, Vershbow acusou o presidente Vladimir Putin de "embarcar em uma campanha nacionalista" e de "pedir aos russos que aceitem menos democracia por mais prosperidade", apesar de hoje o país enfrentar uma forte crise econômica.

Vershbow instou a ter paciência e inclusive a aumentar a pressão. "A Rússia espera que levantemos as sanções e voltemos à situação normal. Isso foi basicamente o que fizemos depois da guerra da Geórgia em 2008. Mas, desta vez, escolhemos nosso caminho e devemos nos manter nele. Devemos ficar unidos e aumentar os custos que a Rússia recebe por sua agressão", afirmou em clara referência à política de sanções econômicas e isolamento diplomático que o Ocidente aplica à Rússia desde a anexação da Crimeia, em março de 2014.

O desafio russo "ameaça não só a Ucrânia como a segurança europeia e global de maneira mais geral", alertou esse alto funcionário. Os ministros da Defesa dos 28 aliados se reunirão nesta quinta-feira em Bruxelas.

O Informante

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