A Marinha da Espanha está cada vez mais preocupada com o curso do programa para a construção do novo submarino espanhol, NAVANTIA S-80. Há até mesmo vozes internas que preveem o término do programa e o início dos estudos a partir do zero para a compra de navios usados.
Em vez de uma nova geração de submarinos desenvolvida e produzida localmente, questões internas podem mudar os rumos do programa S-80, que começa a dividir os políticos e os militares espanhóis sobre a possibilidade de um novo estudo partindo do zero. O ceticismo também está começando a ser sentido até mesmo na marinha espanhola. Lentamente percebe-se que os novos submarinos podem ser liberada após a retirada dos três remanescentes da classe Agosta tipo o”Mistral”, “Galerne” e “Tramon”.
Recentemente foi implementado um programa que visa estender a vida útil desses navios por mais 5 anos (reparos realizados no ano passado), mas a história mostra que, no caso dos submarinos isso pode se traduzir em uma redução na segurança de suas tripulações. O tempo começa a ser um problema grave e a Espanha começa a falar mais alto sobre a compra de navios de segunda mão.
Segundo consta a NAVANTIA só pode transferir a primeira unidade S-80 (“Narciso de Monturiol”) não mais cedo do que em 2020. Se houver algum atraso,a Espanha, então não possuirá se quer, qualquer modelo operacional de submarino na sua flotilha.
Os problemas financeiros e técnicos
O comando das forças navais espanhol não esconde a sua impaciência. E isso não estende-se somente ao atraso, uma vez que se tem que arcar com os custos da extensão da vida útil dos velhos Agosta, não planejada, nem tão pouco só pelos custsos crescentes (que variam atualmente entre €750 milhões e €1 bilhão por navio, mas também pelos constantes e sucessivos problemas técnicos do projeto.
Já não é segredo que, para manter a flutuabilidade positiva o navio teve de ser prorrogado em 7 m em relação ao projeto original. Agora surgem a mídia especializada, notícias de mais dificuldades, especialmente na construção e integração do sistema de propulsão AIP independente de ar (Air Independent Propoulsion). Acontece que o que é entregue pode ser radicalmente diferente do que foi originalmente planejado.
O Sistema AIP preparado para os submarinos S-80 o garantiria permanecer submerso por 20 dias. Agora os militares informaram que não há chance de cumprir esta condição. Desta forma, o submarino S-80 não só torna-se maior e mais caro do que o planejado, mas também não satisfaz as exigências táticas e técnicas assumidas.
Perdas de NAVANTIA
Os Problemas com a S-80 tem um impacto definitivo sobre a reputação NAVANTIA. Ela já haviam sido considerada para o fornecimento dos submarinos, mas agora a aquisição de novas encomendas é muito improvável. O efeito visível disso foi a remoção dos espanhóis do concurso da Austrália.
O S-80 não atendia as exigências dos australianos, atualmente a austrália só considerará as propostas enviadas pelo Japão, Alemanha e França.
Da mesma forma, a Espanha espera a proposta de um submarino para a Marinha polonesa. A Espanha tem praticamente nenhuma chance em enviar o S-80 para competir na Polônia frente as propostas do alemãs, francesas e suecas.
Assim, o único cliente que deve financiar o programa S-80 é a Marinha espanhola. Mas como mostram as últimas informações, isso torna-se cada vez mais difícil.
Fonte: Defence 24 / Plano Brasil
Brasileros no se preocupen por el sub S-80, este navío estará navegando de todas maneras en 2019, mejor preocupense por Dilma.
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