Em busca de um avião de caça estrangeiro capaz de renovar sua aviação de combate, a Força Aérea Argentina recebeu uma oferta do… Irã!
A informação foi uma das surpreendentes revelações feitas pelo ministro da Defesa argentino (e pré-candidato à eleição presidencial deste ano), Agustín Rossi, durante entrevista coletiva na quinta-feira passada.
O titular da Pasta da Defesa – no cargo desde julho de 2013 – não identificou o modelo de aeronave proposto por Teerã ao governo de Buenos Aires, mas o único jato de combate produzido atualmente pela indústria aeronáutica do Irã é o Saeqeh – um curioso aparelho monoplace de desenho quase igual ao do F-5 americano, mas que se diferencia do avião da empresa Northrop por possuir dois lemes.
Em suas polêmicas respostas o ministro chamou o jato Gripen encomendado pelo Brasil de “caça suíço”, e deixou escapar que o único jato de combate argentino em condições de alcançar velocidade supersônica é o Mirage III; mas logo depois acrescentou: nos dias de hoje, apenas três Mirages estão em condições de operar…
Ao referir-se às alternativas oferecidas à aviação de caça argentina pelos fabricantes chineses, Rossi lembrou de mencionar apenas um certo “JS-10” – possível alusão ao caça de superioridade aérea J-10 em uso pela Força Aérea do Exército de Libertação Popular.
O ministro não se referiu ao caça-bombardeiro leve sino-paquistanês JF-17, que vem sendo produzido pelo Complexo Aeronáutico Paquistanês na cidade de Kamra.
A missão técnica da Força Aérea Argentina que viajou à China no começo de março para inteirar-se dos modelos de caça ofertados pelos chineses já regressou a Buenos Aires. Essa equipe deve, agora, viajar ao Paquistão, para conhecer a linha de produção do JF-17.
Poder Aéreo
Os ministros da presidente Cristina Kirchner parecem ser iguais aos da Dilma: não entendem de nada.
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