(12-05-2015) A medida, como confirmou neste domingo o jornal britânico ‘Sunday Express’, foi realizado diante um possível deslocamento de comandos argentinos na zona.
A ação se iniciou quando os membros do Serviço Especial do Barco desembarcaram no lugar para tomar o controle dos pontos estratégicos da região.
Mais de 20 soldados, divididos em 5 equipes, participaram na missão planejada por oficiais de alto rango do Quartel Geral Conjunto Permanente em Northwood.
O jornal britânico informou há quase dois meses do envío de mais de 1.000 soldados do Reino Unido as ilhas Malvinas para elevar o estado de alerta no arquipélago ao nível mais alto em quase 20 anos.
Anteriormente, o ministro britânico de Defesa, Michael Fallon, tinha anunciado que Londres reforçará o dispositivo militar nas ilhas Malvinas porque continua existindo “uma ameaça muito forte” (pelos argentinos) contra este arquipélago.
Deste modo, deu a conhecer a incorporação de dois helicópteros Chinook à guarnição das ilhas para poder participar na mobilização das tropas na hora de dar uma “rápida e decisiva resposta” aos “incidentes emergentes”.
Para el ministro de Exteriores argentino, Aníbal Fernández, deslocar 1.500 soldados num lugar com uma população de 2.000 habitantes “não têm sentido” e “uma braçada de afogado de nacionalismo fajuto, que pretende que os ingleses batam no peito porque os protegem”.
No passado 2 de abril, a revista digital The Intercept vazou novos documentos que revelavam as operações de espionagem do Reino Unido a Argentina durante anos, com a colaboração dos Estados Unidos e com o objetivo de manter seu controle sobre as ilhas Malvinas.
Nestes documentos, vazados pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, por suas siglas em inglês), Edward Snowden, datam de entre os anos 2006 e 2011 e informam de atos de espionagem de Londres a distintos líderes e chefes militares argentinos para conhecer os planos e objetivos do país sobre o lugar mencionado.
Argentina e o Reino Unido mantêm um litígio sobre a soberania das ilhas Malvinas, diferença que motivou uma confrontação bélica entre ambos países entre 2 de abril e 14 de junho de 1982, que acabou com a vida de 649 militares argentinos, 255 britânicos e três civís da ilha.
Fonte: hispantv.com
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