A Força Aérea israelense realizou um exercício de treinamento conjunto no qual executou missões contra a os sistemas de mísseis terra-ar S-300 que serão enviados da Rússia para o Irã.
O treinamento bilateral foi conduzido contra duas baterias gregas do S-300 estacionadas na ilha de Creta, e aconteceu entre os dias 20 e 30 de abril, quando os israelenses se uniram às manobras INIOHOS-2015 da Força Aérea Grega, um de seus maiores treinos anuais, em que pelo menos 150 aviões de combate de todos os esquadrões gregos tomaram parte.
IAF F-16I SUFA Low Flying in Greece - Exercise INIOHOS 2015 via youtu.be/nfzkGOWXJ8k@YouTube
Segundo diversas fontes, Israel mobilizou uma força de dez caças F-161 de quatro esquadrões, e suas aeronaves foram reforçadas por equipes da Força Aérea dos EUA na Europa atuando como controladores de ataque terminal conjunto (JTAC, na sigla em inglês).
Israel adquiriu dados técnicos sobre o S-300, capaz de atingir alvos aéreos a uma distância de 150 km e a altitudes de até 27 mil metros, e realizou as manobras a fim de testar diferentes táticas contra o sistema, em ataques simulados contra alvos terrestres protegidos pelas baterias gregas.
A Grécia, por sua vez, adquiriu os S-300 da Rússia no final de 1990, sendo o único membro da OTAN que tem o sistema em serviço.
No mês passado, o ministro da Defesa grego, Panos Kammenos, em uma visita a Moscou para uma conferência sobre segurança global, disse que Atenas estava em negociações com o governo russo para a compra de novos mísseis para seus S-300, bem como para a manutenção de seus mísseis S-300, Top M-1 e Kornet.
Em 2007, a Rússia e o Irã assinaram um contrato para o fornecimento de cinco baterias do sistema S-300 a Teerã, mas em 2010 a transação foi suspensa devido às sanções impostas pela ONU contra o programa nuclear iraniano. Em 13 de abril deste ano, após a conclusão bem-sucedida das negociações internacionais em Genebra que chegaram a um acordo nuclear com o Irã, o governo russo suspendeu a proibição sobre a venda dos sistemas S-300.
http://br.sputniknews.com/defesa/20150508/968683.html#ixzz3ZZyAGc00
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