Um general do exército de Kiev, com outros oficiais se juntou a rebelião de Donbass.
Aleksandr Kolomiyets, afirmando ser um major-general do exército ucraniano, fala em uma coletiva de imprensa na agência de notícias Donetsk. (RIA Novosti / Igor Maslov)
Esta informação provavelmente não será retransmitida pela mídia oficial, porque “eles demonstram que a Ucrânia de Poroshenko está rasgada por dentro.
O ex-ministro adjunto da Defesa da Ucrânia, o “Major-General” Aleksandr Kolomiyets, passou com armas e bagagens para o lado da resistência na Novorussia levando mala e cuia, ou mais precisamente, com outros oficiais do Exército Nacional Ucraniano.
“Eu sou Alexander Kolomiyets, um major-general das forças armadas ucranianas… Meu último cargo foi assessor do ministro da Defesa ucraniano e analista sênior de defesa”, disse ele na abertura da conferência concedida para Donetsk. Ele acrescentou: “Eu vou trabalhar para o bem da República Popular de Donetsk”. “Observe quem atualmente está lutando atualmente; apenas os voluntários da Guarda Nacional.” “Em breve, haverá agitação no exército. Eles não entendem as ordens dadas a eles, para matar civis. Veremos que no outono, tudo vai mudar.”
Juntos o general de corpo do exército e os oficiais à sua volta vieram prestar assistência às forças armadas da República Popular de Donetsk. O general é um reforço de primeira linha para a rebelião de Donbass, não só porque ele é um oficial de alto escalão, conhece o inimigo dentro de Kiev, mas também conhece muito bem a região militar de Donetsk por ter passado 19 anos no comando. Esta é também uma perda muito prejudicial para o regime de Kiev.
Expurgos constantes dentro das fileiras dos exércitos ucranianos e serviços de segurança, manifestações populares contra a onipresença dos EUA, tudo isso está começando a pesar sobre os ucranianos de verdade que se preocupam com o seu país e suas famílias.
O general e seus amigos não se moveram para o lado da novorussia por um capricho. De antemão, tiveram o cuidado de manter suas famílias a salvo das represálias de Kiev. Segundo ele, muitos de seus colegas comandantes procuram passar para o lado dos separatistas, eles são uma centena.
“O moral do exército ucraniano está no ponto mais baixo, oficiais e generais estão cientes da natureza criminosa do poder político instalado em Kiev e não querem lutar.”
Antes dele, o ex-chefe da alfândega em Lugansk, Oleg Tchermoussov, também tinha deixado seu posto para se juntar aos separatistas. Ultimamente Alexei e Yuri Miroshnichenko irmãos ligados à Embaixada da Ucrânia em Paris (anexo ao Inteligência Exterior da Ucrânia), se juntaram a eles como separatistas, devido ao desacordo com a política de Kiev. E estes são mais dois recrutas que escolheram sair do coração do sistema inimigo para fortalecer a causa da Novorussia.
Os dois irmãos decidiram deixar o trabalho em Paris e voltar para casa em Lugansk. Eles alegam estar em total desacordo com as políticas do regime em Kiev. Juntaram-se com seus próprios meios em Lugansk, onde deu uma conferência de imprensa para explicar as razões para suas ações:
“Meu irmão e eu vimos o que estava acontecendo na Ucrânia, a chegada ao poder de algumas pessoas. Nós decidimos partir e não tendo para onde ir, decidimos voltar para casa em Lugansk […] Não fomos forçados por qualquer pessoa, tomamos esta decisão voluntariamente. Nós não podiamos razoavelmente continuar a trabalhar para o regime que está em vigor na Ucrânia. Esses são simplesmente traidores, fascistas e agentes a mando de outras nações, eles levam o país à ruína.”
Temos de ser corajosos nesse clima de expurgos e represálias em Kiev por protestar contra os americanos que investiram no governo com três ministros-chave:
Isso é o que tem sido feito há poucos dias pelos ucranianos em Kiev. Ouvimos muito claramente os manifestantes gritando: “Americanos vão para casa!”
Isso não impede que o regime oligarca-americano de Kiev agrupar equipamentos e homens sobre a linha de frente de contato como o demonstra o mapa abaixo, que faz um balanço do posicionamento de tropas na manhã de 24 de junho de 2015. As tropas de Kiev estão em azul:
No entanto os soldados certamente não estão encantados ao ter de enfrentar seus antigos compatriotas. Eles têm em mente os corredores das sepulturas de combatentes que se estendem e se multiplicam nos cemitérios.
Nos últimos dias, a linha de frente tem-se mantido estável, mas o bombardeio continuou em Donetsk, Gorlovka, Marinka e Shirokino em particular. A intensidade do combate a noroeste de Lugansk também aumenta.
A guerra na Ucrânia ainda não está acabada, o regime criado pelos americanos corre o grande perigo de desmoronar-se. Esse é provavelmente o motivo que os faz cautelosos também. O equipamento militar prometido ainda é esperado, assim como os treinadores canadenses. Não há dúvida de que as autoridades dos EUA não se preocupam com a destruição de um país, desde que eles causem mais estragos dividindo um pouco mais a Europa, os europeus da Rússia contra os europeus da União. E nós não vimos tudo ainda, eles não vão parar de uma maneira tão ruim, porque eles estão desestabilizando os Balcãs.
Deserções em massa dos soldados ucranianos para a Rússia e a crueldade das forças punitivas de Kiev.
Para comprender a situação que leva a estas deserções em massa dos jovens ucranianos até a Rússia, se faz necessária uma passagem rápida pelas operações militares destes últimos dias.
O exército de Kiev sabe dos retrocessos no “caldeirão ” (ou bolso) de Debaltsevo. Em rosa no mapa está a Novorossiya livre e em branco o caldeirão de Debaltsevo onde estão presas as tropas de Kiev.
Combates extremamente violentos se celebran ali, com o emprego de blindados e de artilharia e as perdas das forças de Kiev foram pesadas. A artilharia de Kiev alvejou alvos civis em Donetsk causando várias mortes, mas não parece capaz de enfretar eficazmente as forças insurgentes. Estes últimos tentam fechar o bolsão em dois lugares. Mas os combates se concentram ao redor de Gorlovka.
Estamos combatendo uma guerrilha de rua em rua, onde a determinação dos insurgentes lhes permite avançar. Na verdade, parece que desde a tarde de domingo eles têm sob seu fogo a estrada que liga o bolsão à maior parte das forças ucranianas, evitando assim a chegada de reforços.
Deserções em massa para a Rússia.
Esta batalha causou tensões políticas nas forças de Kiev. A “mobilização geral” decretada pelo poder de Kiev, nas palavras de seu próprio ministro da Defesa, teve um efeito muito limitado, apenas 20% dos jovens requisitado se apresentaram. O movimento de protesto contra o recrutamento está crescendo (como em Kramatorsk e Odessa) na Ucrânia e, em três dias quase 7500 jovens fugiram para a Rússia para escapar do alistamento. Para dar uma ordem de grandeza, é como se 45.000 jovens americanos fugissem para o Canadá em três dias durante a Guerra do Vietnã. Diante dessa falha, tanto militar como política, o governo de Kiev só pensa na nova escalada e na demanda de armas para a OTAN. É uma lógica sem sentido, infelizmente, apoiada pela OTAN, e que pode conduzir, em pequenos passos, a uma guerra generalizada. Ela pode realmente estar preocupado porque as negociações em Minsk falharam.
E se tiver estomago aqui estão as fotos: uma guerra absurda, a crueldade das condições de vida e a morte dos habitantes em Donbass.
Aleksandr Kolomiyets, afirmando ser um major-general do exército ucraniano, fala em uma coletiva de imprensa na agência de notícias Donetsk. (RIA Novosti / Igor Maslov)
Esta informação provavelmente não será retransmitida pela mídia oficial, porque “eles demonstram que a Ucrânia de Poroshenko está rasgada por dentro.
O ex-ministro adjunto da Defesa da Ucrânia, o “Major-General” Aleksandr Kolomiyets, passou com armas e bagagens para o lado da resistência na Novorussia levando mala e cuia, ou mais precisamente, com outros oficiais do Exército Nacional Ucraniano.
“Eu sou Alexander Kolomiyets, um major-general das forças armadas ucranianas… Meu último cargo foi assessor do ministro da Defesa ucraniano e analista sênior de defesa”, disse ele na abertura da conferência concedida para Donetsk. Ele acrescentou: “Eu vou trabalhar para o bem da República Popular de Donetsk”. “Observe quem atualmente está lutando atualmente; apenas os voluntários da Guarda Nacional.” “Em breve, haverá agitação no exército. Eles não entendem as ordens dadas a eles, para matar civis. Veremos que no outono, tudo vai mudar.”
Juntos o general de corpo do exército e os oficiais à sua volta vieram prestar assistência às forças armadas da República Popular de Donetsk. O general é um reforço de primeira linha para a rebelião de Donbass, não só porque ele é um oficial de alto escalão, conhece o inimigo dentro de Kiev, mas também conhece muito bem a região militar de Donetsk por ter passado 19 anos no comando. Esta é também uma perda muito prejudicial para o regime de Kiev.
Expurgos constantes dentro das fileiras dos exércitos ucranianos e serviços de segurança, manifestações populares contra a onipresença dos EUA, tudo isso está começando a pesar sobre os ucranianos de verdade que se preocupam com o seu país e suas famílias.
O general e seus amigos não se moveram para o lado da novorussia por um capricho. De antemão, tiveram o cuidado de manter suas famílias a salvo das represálias de Kiev. Segundo ele, muitos de seus colegas comandantes procuram passar para o lado dos separatistas, eles são uma centena.
“O moral do exército ucraniano está no ponto mais baixo, oficiais e generais estão cientes da natureza criminosa do poder político instalado em Kiev e não querem lutar.”
Antes dele, o ex-chefe da alfândega em Lugansk, Oleg Tchermoussov, também tinha deixado seu posto para se juntar aos separatistas. Ultimamente Alexei e Yuri Miroshnichenko irmãos ligados à Embaixada da Ucrânia em Paris (anexo ao Inteligência Exterior da Ucrânia), se juntaram a eles como separatistas, devido ao desacordo com a política de Kiev. E estes são mais dois recrutas que escolheram sair do coração do sistema inimigo para fortalecer a causa da Novorussia.
Os dois irmãos decidiram deixar o trabalho em Paris e voltar para casa em Lugansk. Eles alegam estar em total desacordo com as políticas do regime em Kiev. Juntaram-se com seus próprios meios em Lugansk, onde deu uma conferência de imprensa para explicar as razões para suas ações:
“Meu irmão e eu vimos o que estava acontecendo na Ucrânia, a chegada ao poder de algumas pessoas. Nós decidimos partir e não tendo para onde ir, decidimos voltar para casa em Lugansk […] Não fomos forçados por qualquer pessoa, tomamos esta decisão voluntariamente. Nós não podiamos razoavelmente continuar a trabalhar para o regime que está em vigor na Ucrânia. Esses são simplesmente traidores, fascistas e agentes a mando de outras nações, eles levam o país à ruína.”
Temos de ser corajosos nesse clima de expurgos e represálias em Kiev por protestar contra os americanos que investiram no governo com três ministros-chave:
Isso é o que tem sido feito há poucos dias pelos ucranianos em Kiev. Ouvimos muito claramente os manifestantes gritando: “Americanos vão para casa!”
Isso não impede que o regime oligarca-americano de Kiev agrupar equipamentos e homens sobre a linha de frente de contato como o demonstra o mapa abaixo, que faz um balanço do posicionamento de tropas na manhã de 24 de junho de 2015. As tropas de Kiev estão em azul:
No entanto os soldados certamente não estão encantados ao ter de enfrentar seus antigos compatriotas. Eles têm em mente os corredores das sepulturas de combatentes que se estendem e se multiplicam nos cemitérios.
Nos últimos dias, a linha de frente tem-se mantido estável, mas o bombardeio continuou em Donetsk, Gorlovka, Marinka e Shirokino em particular. A intensidade do combate a noroeste de Lugansk também aumenta.
A guerra na Ucrânia ainda não está acabada, o regime criado pelos americanos corre o grande perigo de desmoronar-se. Esse é provavelmente o motivo que os faz cautelosos também. O equipamento militar prometido ainda é esperado, assim como os treinadores canadenses. Não há dúvida de que as autoridades dos EUA não se preocupam com a destruição de um país, desde que eles causem mais estragos dividindo um pouco mais a Europa, os europeus da Rússia contra os europeus da União. E nós não vimos tudo ainda, eles não vão parar de uma maneira tão ruim, porque eles estão desestabilizando os Balcãs.
Deserções em massa dos soldados ucranianos para a Rússia e a crueldade das forças punitivas de Kiev.
Para comprender a situação que leva a estas deserções em massa dos jovens ucranianos até a Rússia, se faz necessária uma passagem rápida pelas operações militares destes últimos dias.
O exército de Kiev sabe dos retrocessos no “caldeirão ” (ou bolso) de Debaltsevo. Em rosa no mapa está a Novorossiya livre e em branco o caldeirão de Debaltsevo onde estão presas as tropas de Kiev.
Combates extremamente violentos se celebran ali, com o emprego de blindados e de artilharia e as perdas das forças de Kiev foram pesadas. A artilharia de Kiev alvejou alvos civis em Donetsk causando várias mortes, mas não parece capaz de enfretar eficazmente as forças insurgentes. Estes últimos tentam fechar o bolsão em dois lugares. Mas os combates se concentram ao redor de Gorlovka.
Estamos combatendo uma guerrilha de rua em rua, onde a determinação dos insurgentes lhes permite avançar. Na verdade, parece que desde a tarde de domingo eles têm sob seu fogo a estrada que liga o bolsão à maior parte das forças ucranianas, evitando assim a chegada de reforços.
Deserções em massa para a Rússia.
Esta batalha causou tensões políticas nas forças de Kiev. A “mobilização geral” decretada pelo poder de Kiev, nas palavras de seu próprio ministro da Defesa, teve um efeito muito limitado, apenas 20% dos jovens requisitado se apresentaram. O movimento de protesto contra o recrutamento está crescendo (como em Kramatorsk e Odessa) na Ucrânia e, em três dias quase 7500 jovens fugiram para a Rússia para escapar do alistamento. Para dar uma ordem de grandeza, é como se 45.000 jovens americanos fugissem para o Canadá em três dias durante a Guerra do Vietnã. Diante dessa falha, tanto militar como política, o governo de Kiev só pensa na nova escalada e na demanda de armas para a OTAN. É uma lógica sem sentido, infelizmente, apoiada pela OTAN, e que pode conduzir, em pequenos passos, a uma guerra generalizada. Ela pode realmente estar preocupado porque as negociações em Minsk falharam.
E se tiver estomago aqui estão as fotos: uma guerra absurda, a crueldade das condições de vida e a morte dos habitantes em Donbass.
Autor: Emilie Defresne
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