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sábado, 20 de junho de 2015

O plano de Israel é roubar mais terras da Síria


Campo de Treinamento da Jabhat Al-Nusra na Síria
A Al Qaeda na Síria, também conhecida como Jabhat Al-Nusra, está sendo ativamente ajudada por Israel através de ataques de artilharia contra o Exército Árabe Sírio. Observadores das Nações Unidas no alto das colinas do Golan relataram contatos entre o Exército de Israel e os terroristas da Al Qaeda. Israel fornece equipamentos para a Al Qaeda e, principalmente, fornece ajuda médica para os feridos entre terroristas da Al Qaeda.

Notadamente, também a CIA está ajudando a Al Qaeda, através do patrocínio dos “rebeldes moderados” na Síria e provendo armas ao custo de US$ 1 bilhão/ano. Tais armas, assim como os lutadores treinados pela CIA, acabam inevitavelmente engrossando as fileiras dos jihadistas.
Mais que fornecer apoio para a Al Qaeda, uma parte do plano de Israel é prejudicar o máximo possível o Estado Sírio. Uma Síria destruída deixa de ser uma ameaça para Israel, mas a destruição da Síria também passará a ser uma excelente desculpa para buscar ainda mais ajuda militar entre os aliados de Israel, por causa do “Caos” em suas fronteiras. Outra parte do plano é simples: roubar ainda mais território da Síria. Israel já ocupou o sul ocidental das Colinas de Golan, com posições nos terrenos mais altos. Agora, está planejando roubar o nordeste das terras do Golan, com o intuito de controlar os valiosos recursos aquáticos nas colinas.
A “desculpa” para fazer isso seria o caos, mesmo tendo sido criado por Israel através do apoio à Al Qaeda contra o Exército Sírio e a ameaça que a Al Qaeda representa contra a população nos pontos mais elevados da Síria.

Relatos pelo sítio israelense Walla no domingo (7/6/2015) à tarde, afirmam que Israel está desenvolvendo planos para a criação de uma zona especial de segurança no território sírio destinada a permitir segurança e ajuda humanitária aos refugiados drusos na Síria que encaram a ameaça de massacre nas mãos do Estado Islâmico e outros grupos jihadistas como a Frente Al Nusra, afiliada da Al Qaeda na Síria.
Uma eventual “zona de segurança” acabará por se tornar terra ocupada por Israel e com o passar do tempo, terreno para ainda mais assentamentos judaicos.

 
Terroristas da Jabhat Al-Nusra equipados por Israel usam veículos roubados da ONU
Avaliando erroneamente as circunstâncias, os drusos na Síria tomaram uma posição neutra na guerra na Síria e não defendem o Estado Sírio. Cerca de 27.000 deles fugiram da conscrição obrigatória no Exército Sírio. Apenas alguns dias depois, os terroristas da Al Qaeda mataram cerca de 20 pessoas em uma aldeia drusa. Com recursos cada vez mais escassos, o exército da Síria não mais pode e não mais defenderá os enclaves drusos e o povo druso encara agora duas possibilidades: a de ficar sob o controle dos jihadistas e converter-se ao Wahhabismo islâmico ou se ver de repente debaixo da ocupação brutal de Israel.

Outras comunidades minoritárias da Síria que não apoiaram ou que não apoiam o Estado Sírio provavelmente muito em breve se verão frente a essa escolha trágica.

Oriente Mídia

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