Contrato é estimado em US$ 1,3 bilhão e abrange três conjuntos completos do avançado sistema de artilharia Pantsir S1
As Forças Armadas do Brasil terão, sim, um novo sistema de defesa antiaérea – é o Pantsir S1, russo, em negociação bilateral há três anos. Mas, não agora. A previsão é de que o contrato de aquisição, estimado em US$ 1,3 bilhão, seja assinado até março de 2016. O equipamento não será utilizado na segurança dos Jogos Olímpicos do Rio.
A discussão envolve a reciprocidade comercial por meio das importações de produtos brasileiros pela Rússia. Dilma Roussef e o presidente Vladimir Putin trataram do assunto pela primeira vez em 2012.
Cada uma das forças – Exército, Marinha e Aeronáutica – receberá uma bateria do sistema.
O tema foi abodado com certa descrição, durante a semana, Ufá, no encontro dos dirigentes dos Brics, segurndo revelou ao Estado um diplomata da embaixada brasileira. De acordo com o funcionário, o acerto – definido como sendo cooperação militar -, depende de haver provisão dos recursos orçamentários, o que acontecerá só no ano que vem.
O equipamento combina lançadores de mísseis e canhões de controle eltrônico. É considerado muito moderno. O governo decidiu pela compra de três bateria do Pantsir S1, de médio alcance. Cada conjunto padrào é composto por seis carretas lançadores semi blindadas, e mais os veículos de apoio: carro de comando-controle, radar secundário, remuniciadores e unidade meteorológica.
O radar de detecção localiza os alvos na cadência de 10 deles por minuto em uma área de 36,5 quilômetros. O tempo de reação é estimado em 20 segundos. Cada disparador é carregado com 10 mísseis 57E6. Leva, ainda, dois canhões de 30mm de tiro rápido – com acessórios digitais que permitem localizar e abater aeronaves no limite entre 15km e 20km, voando a até 15 mil metros de altitude.
Preço final. O preço final pode ser reduzido, acreditam especialistas do Ministério da Defesa. A análise das especificações e do contrato vem se arrastando desde fevereiro de 2013. As primeiras entregas serão feitas 18 meses após a assinatura do termo definitivo.
Certos componentes do Pantsir, podem ser substituídos por equivalentes feitos no Brasil. As carretas de tração integral, por exemplo, seriam trocadas pelo modelo 6×6 da Avibrás Aeroespacial, de São José dos Campos, que utiliza os veículos no conjunto Astros-2, lançador de foguetes livres. O radar de campo também pode vir a ser trocado pelo Saber M200, de 200km de raio de ação. Produzido pela BraDar, subsidiária da Embraer Defesa e Segurança, rastreia até 0 objetivos simultaneamente, priorizando a reação pelo grau de ameaça.
Há uma segunda parte na transação, envolvendo aencomenda de duas baterias de outro míssil russo, Igla, na versão S/9K38, a mais recente da arma antiáerea leve disparada do ombro de um só soldado.
Fonte: Estadão \ Plano Brasil
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Home
Unlabelled
Compra de mísseis russos para a defesa antiaérea fica para 2016
Compra de mísseis russos para a defesa antiaérea fica para 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Author Details
Templatesyard is a blogger resources site is a provider of high quality blogger template with premium looking layout and robust design. The main mission of templatesyard is to provide the best quality blogger templates which are professionally designed and perfectlly seo optimized to deliver best result for your blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário