Notoriamente a China adotou o que pode se chamar de “defesa ativa” e para tal o PLA passa pelo seu mais extenso programa de “revitalização”, o qual para alguns especialistas militares, pode ser chamado de “Renascimento do PLA” pelo fato de que seus três braços (Aéreo, Naval e Terrestre) nunca terem experimentado tal um status de poder militar.
Para Alcançar o status de potencia global o PLA concentra-se em desenvolver e sustentar a capacidade de contra-atacar qualquer inimigo em qualquer parte do planeta. Para isso, a china deve primeiramente eliminar a ameaça que hoje é mais vigente, àquela imposta pelos Grupos de Ataque capitaneados pelos poderosos Porta aviões nas cercanias de seus litorais.
Assimilando a estratégia soviética centrada em ataques coordenados de saturação, a china investe seus recursos no desenvolvimento de mísseis de cruzeiro, balísticos e sistemas de armas capazes de blindar o seu litoral. Mas esse recursos isolados não são suficientes para garantir a sua capacidade de sobrevivência e de pronta resposta a uma agressão estrangeira.Faz necessário também que a China possua a capacidade de defender de forma soberana as suas linhas de comércio vitais em alto mar. Idealmente para isso, a China deve possuir a capacidade de atacar o solo inimigo inimigo em retaliação ao ataque à sua pátria.
Para esses objetivos estratégicos, a China exigiu que a sua Força Aérea desenvolvesse em 2004 a a capacidade de defesa integrada do espaço e aérea. A decisão sobre a melhor arma para o cumprimento desses objetivos foi a escolha de um novo e Bombardeiro estratégico que ainda levaria muitos anos para ser desenvolvido.
Um Bombardeiro estratégico é a escolha mais realistas para os dias atuais; portanto, a China está obviamente a fazer grandes esforços para desenvolvê-lo, mas como de costume, manteve tais informações estritamente confidenciais.
O periódico chinês qianzhan.com afirmou em um artigo datado de 29 de outubro de 2013 que, segundo a imprensa russa, a China desenvolverá um bombardeiro nuclear estratégico de longo alcance cuja velocidade será da ordem de Mach 3.6, entretanto, o que a China pode ser capaz de fazer agora são bombardeiros estratégicos de médio alcance.
No início de março de 2014 a mídia oficial chinesa revelou o desenvolvimento do chamado H-18 um bombardeiro furtivo supersônico. Praticamente ao mesmo tempo, um website militar dos EUA afirmou que a China desenvolvia por conta própria um bombardeiro de médio e longo alcance de codinome B-8. Esta informação não foi confirmada por qualquer fonte chinesa até meados de julho deste ano, quando deu-se lugar a publicação do sina.com.cn.
Nessa produção o Sina confirma alguns detalhes do site Americano: segundo as informações, o “B-8″ possui uma tripulação de 4 integrantes e pode transportar até 6 mísseis de cruzeiro de 800 a 1200 km de alcance armados com ogivas de 0,5 a 1 kton.
A China já produziu cerca de 350 mísseis de cruzeiro HN-1 (de 800 km de alcance) e uma quantidade ainda desconhecida de mísseis HN-2 (de 1,200 km) ar-terra mísseis.
Porém a grande surpresa é o desenvolvimento da arma HN-3 um míssil de cruzeiro furtivo cujos testes d elançamento e acerto de alvos no deserto central da China, foi considerado um sucesso, entretanto as informações sobre o novo míssil são classificados.
De acordo com o artigo, o B-8 é, em certa medida, um bombardeiro furtivo equipado com baias internas compostas por dois lançadores giratórios com capacidade individual de transportar e lançar 12 mísseis.
Seu novo grande radar de guiamento e controle de fogo integrado oferece não só a orientação à navegação e controle de fogo, mas também funções de alerta antecipado de longo alcance.
Sua fuselagem é construída em módulos feitos por impressoras 3D e é equipado com 4 russas turbofans russos NK-32 os quais lhe permitirão um raio de operação de 4.000 km.
Se considerado o raio de ação dos mísseis HN-2 de 1,200 km, o alcance do bombardeiro pode chegar a 5,2 mil km. A nota cita ainda o desenvolvimento das turbinas Woshan-9 (W-9) os motores que no futuro deverão ser integrados ao B-8.
Fonte: sina.com.cn
Plano Brasil
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