Jatos Lockheed Martin F-35A embarcados em porta-aviões: Marinha americana talvez não possa receber todas as aeronaves que solicitou no ritmo que considera adequado
Restrições orçamentárias e a necessidade de compartilhar as verbas com outros programas navais considerados prioritários, talvez forcem o comando da Marinha dos Estados Unidos a reduzir o ritmo das aquisições de caças F-35C Lightning programadas para a próxima década.
De acordo com o planejamento original, nos anos de 2020 a US Navy compraria, anualmente, 20 aeronaves F-35C. Mas pelos novos cálculos esse número talvez não passe de 12 jatos – ou um esquadrão – ao ano.
As informações foram publicadas, nesta quinta-feira (13.08) pelo site Flightglobal.com.
Cada F-35C está saindo para a Marinha americana por 265 milhões de dólares, segundo um contrato firmado, em 2014, entre os almirantes americanos e a Lockheed Martin, fabricante da aeronave.
Os militares esperam que, em 2020, esse valor unitário já tenha caído para 144 milhões – ainda alto em comparação com os 80 ou 90 milhões de dólares que a US Navy pagou, na última década, por cada um dos seus caças Super Hornet.
A Lockheed Martin tem a expectativa de que o custo médio de um F-35 básico – versão A – possa cair abaixo de 80 milhões de dólares no ano de 2019, mas isso ainda dependerá do nível de encomendas da aeronave que a companhia for receber. Quanto maior esse número, menor o valor unitário a ser cobrado.
Bela imagem de um F-35B em procedimento de descida
De acordo com o comandante das Forças Aeronavais da Marinha americana, vice-almirante Mike Shoemaker, nada disso altera a previsão existente em sua corporação, de ter o seu primeiro esquadrão de F-35C operacional em 2018.
Os 369 caças F-35C pedidos pela US Navy permitiriam à corporação desprogramar todos os caças Boeing F/A-18C/D Super Hornet, que há mais de 20 anos vêm prestando bons serviços à Marinha. A expectativa é de que os Hornet possam continuar prestando bons serviços até 2030.
Foto produzida pela Lockheed Martin do F-35, aeronave que constituirá a espinha dorsal da Aviação de Caça da Marinha americana
Plano Brasil
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