Há certas coisas que todos Corpo de Fuzileiros têm em comum, independentemente da nacionalidade. O caso em questão seria uma das funções oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais americano: “Eles estão à serviço da frota na tomada ou defesa de bases navais avançadas …” Com uma enxurrada de artigos que saem do Mediterrâneo oriental escritos pelas agências de notícias neste momento, todos referem que certamente os fuzileiros navais russos estão lá para cumprir os mesmos deveres que os seus homólogos americanos.
Embora tenha sido uma pequena instalação naval russa na cidade portuária síria de Tarus, conforme relatado tanto pela CBS News pelo correspondente segurança nacional David Martin, como também por Jamie Crawford, Produtor de Segurança Nacional para a CNN, em 10 setembro de 2015, ao menos 100 oepracionais de elite de infantaria da marinha da “Mãe Rússia” (vulgarmente conhecida simplesmente como Russian Marines: Морская пехота) estão no terreno, na cidade costeira de Latakia. A apenas à 30 milhas ao sul da fronteira de nosso aliado na OTAN, a Turquia, e com numerosas milícias jihadistas islâmicos dominantes no leste, os fuzileiros navais russos já estariam fornecendo segurança à base para pelo menos quatro dos enormes jatos de transporte AN-124 Condor da Rússia possam descarregar sistemas de armas avançadas.
Com os 100 fuzileiros navais, possivelmente, apenas um contingente avançado, o Aeroporto Internacional de Latakia já implantou habitações para mais de 1.000 soldados. Há espaço suficiente para um regimento Naval de infantaria e os trabalhadores também estão construindo alojamentos adicionais na pista de pouso. Conhecido por seu nome de guerra de Black Death, os fuzileiros navais russos também foram vistos em Tartus onde dois navios de assalto anfíbios russos procederam o desembarque de carga e veículos de combate.
Com o homem forte da Síria, Bashar al-Assad um antigo aliado de Moscou, especialistas russos estão no país para treinar tropas legalistas do governo a equipá-los com armas mais recentes. O regime de Assad tem lutado por 4,5 anos consecutivos num conflito que nada mais é qua a combinação de guerra civil e insurgência jihadista islâmica no país.
Enquanto os militares americanos vão sendo reduzidos aos trancos e barrancos durante os anos Obama, verificou-se que os russos não são os únicos que flexiona seus músculos militares no Mar Mediterrâneo, que já foi apelidado de um “lago norte-americano.” Conforme relatado pelo serviço de notícias chinês Sina.com e também no site oficial do Ministério da Defesa de Pequim, a Marinha e fuzileiros navais da China também estão preenchendo o vazio criado pela ausência dos militares americanos no OM.
A China 20th Escort Taskforce, que consiste de um Destroyer de mísseis guiados Ji’nan, uma fragata de mísseis guiados Yiyang e um navio de abastecimento Qiandaohu acabaram de concluir os exercícios navais conjuntos com as Forças Armadas egípcias (uma vez aliados dos americanos). Conforme relatado, o 20Th Escort Taskforce lançou recentemente suas âncoras em Alexandria, Egito para uma visita de 5 dias.”
A administração de Obama tem cortado significativamente a cooperação militar com o governo egípcio desde a revolução liderada pelos militares em 2013 a qual derrubou o governo da Irmandade Muçulmana de Mohamed Morsi. Abdel al-Sisi liderou a revolta em 2013 e desde então foi eleito presidente. Com o governo dos EUA desdenhando o governo de Al-Sisi, o líder da nação abertamente tem cortejada tanto a Rússia quanto a China, exclusivamente no que se refere à assistência militar e econômica.
Fonte: Examiner
Plano Brasil
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