Presidente checheno Ramzan Kadyrov, analisa forças especiais checheno em Grozny (capital).
A República da Chechénia na sexta-feira manifestou a sua disponibilidade para destacar tropas na Síria para lutar contra o grupo terrorista EIIL (Daesh, em árabe).
"Peço que nos permitem chegar lá para participar dessas operações", disse o presidente checheno Ramzan Kadyrov, dois dias depois de a Rússia começou seus ataques aéreos contra Daesh.
Salientando a grande capacidade de combate de soldados checheno, Kadyrov pediu ao presidente russo, Vladimir Putin, para permitir enviá-los para a Síria.
"Os terroristas no momento na Síria,ao percebem que (Chechenos) estão a caminho, eles vão sair imediatamente", disse Kadyrov em defesa de suas forças.
O presidente checheno lembrou que em 1999, quando seu país "estava nas mãos dos maus, eu, como um muçulmano, um checheno e patriota russo, prometi dedicar minha vida a lutar (contra os terroristas) em todos os lugares."
Kadyrov, declarou-se como inimigo número um do EIIL e observou que se os terroristas tivessem sido capaz de matá-lo, eles o teriam feito.
Em outra parte de suas palavras, Kadyrov tem protestado pelo grupo ser chamado de "Estado islâmico" para Daesh uma vez que os atos bárbaros do grupo não têm nada a ver com o Islã.
Em fevereiro de 2015, Kadyrov disse que o EIIL foi criado pelos EUA e seus aliados para uso na guerra secreta que eles lançaram contra o Islã.
Em setembro do mesmo ano, o presidente checheno disse que a meta dos US e da Europa Síria não é eliminar EIIL mas derrubar o presidente Bashar al-Asad.
A violência na Síria começou em 2011 por grupos terroristas apoiados do exterior, já matou mais de 250.000 pessoas e deixou mais de 11 milhões de deslocados.
kaa / mla / RBA
hispantv
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