O Sukhoi T-50 foi concebido para ser o primeiro jato de combate furtivo plenamente operacional da Aviação Militar Russa
A Rússia adiou para 2017 a entrada em operação de sua pré-série de caças multifunção de 5ª geração (eletrônica) Sukhoi T-50, que os engenheiros russos ainda definem, simplesmente, como protótipos.
A previsão original era de que os primeiros T-50 começassem a ser entregues às unidades aéreas russas já no ano que vem – de forma a permitir a familiarização dos pilotos de combate com a aeronave.
A informação sobre a alteração no cronograma foi dada no último sábado (10.10), em Akhtubinsk – 1.015 km a sudeste de Moscou –, pelo comandante da Força Aérea Russa, coronel general Viktor Nikolaevich Bondarev, durante uma entrevista à imprensa de seu país – mais tarde distribuída ao mundo pela agência noticiosa Sputnik News.
Bondarev: “vamos terminar os voos de prova no próximo ano”
“Dentro desse programa [do caça de 5ª geração, conhecido entre os militares russos como PAK FA] vamos terminar os voos de prova no próximo ano, e começaremos a receber os aviões T-50 em 2017”, esclareceu Bondarev.
De acordo com especialistas da Organização do Tratado do Atlântico Norte, o adiamento na entrega dos caças pode estar relacionado à dúvida que persistiria entre os russos acerca da motorização dos caças.
Por enquanto, os T-50 da pré-serie estão voando impulsionados por um par de turbopropulsores Saturno-Lyulka AL-41F – equipamento que resultou de um programa lançado em 1982, e cujo protótipo funcionou pela primeira vez a bordo de um Mig-25. No Sukhoi do projeto PAK FA, alguns técnicos aeronáuticos russos o consideram apenas como “motor de teste”.
O propulsor russo AL-41F é um projeto da década de 1980, que no T-50 é empregado como “motor de teste”
Entretanto, o comandante da Aviação Militar Russa garantiu que os novos Sukhoi vêm cumprindo todos os requisitos fixados por seus oficiais.
A expectativa é de que o T-50 – de 22 m de comprimento e 26 toneladas de peso – venha a se converter no primeiro jato furtivo plenamente operacional da Força Aérea da Rússia. E também que seja capaz de decolar com até 15 toneladas adicionais – correspondentes a combustível, sensores de apontamento de alvos e cargas externas de armamento.
Sua velocidade máxima deve alcançar Mach 2.5, e seu alcance (carregado para combate) atingir os 5.500 km.
Plano Brasil
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