A popa erguida, deixando à mostra o convès de voo para helicópteros, foi a imagem que ficou do navio de guerra saudita no Estreito de Bab-al-Mandab
Analistas ocidentais estão propensos a acreditar que o navio da Marinha saudita afundado nesta terça-feira (06.10) por foguetes disparados do litoral do Iêmen era uma fragata porta-mísseis classe Al Madinah (Medina), de 2.600 toneladas, construída na França na década de 1980.
A identificação foi feita por meio de um estudo do convés de voo para helicópteros, única parte do navio que fica à mostra na fotografia do naufrágio que alcançou o Ocidente. A Armada saudita possui quatro dessas embarcações, todas baseadas no Mar Vermelho.
A fragata submergiu pela proa, no Estreito de Bab al-Mandab – que liga o Mar Vermelho ao Golfo de Aden –, o que leva a crer que foi atingida em sua parte de vante.
O foguete (ou míssil) que a alcançou teria sido lançado de posições ocupadas pelo grupo Ansarullah, da etnia houti, e por soldados do Exército iemenita que combatem a Coalizão liderada pelas Forças Armadas da Arábia Saudita.
Foguete lançado de uma posição móvel dos rebeldes houtis; o navio saudita pode ter sido colocado a pique por um equipamento como esse
De acordo com o único relato extra-oficial do episódio até agora, feito pela agência de notícias iemenita Saba, a fragata destruída teria lançado vários foguetes contra áreas residenciais da Província de Ta’izz, no Sudoeste do Iêmen, produzindo grande destruição e várias vítimas.
Segundo o mesmo relato, depois que o barco saudita explodiu, outros navios de guerra abandonaram as águas do Estreito – uma das sete rotas mais frequentadas por navios-tanque em todo o mundo.
A foto flagrou o momento em que essa corveta saudita abandonava as águas do Estreito de Bab-al-Mandab, na terça-feira passada, depois que a notícia do afundamento da fragata classe Al Madinah foi confirmada
Silêncio – O governo de Riad ainda não comentou oficialmente o episódio, e nem relatou a quantidade de mortos, feridos e desaparecidos a bordo de sua embarcação.
Desde que, a 26 de março último, a Arábia Saudita lançou uma operação militar para recolocar no Poder o ex-presidente iemenita Abd Rabbuh Mansour Hadi – deposto pelos houtis em janeiro, com o apoio do Regime islâmico de Teerã –, o Iêmen tem estado, diariamente, sob bombardeios aéreos e de tropas terrestres de forças sauditas, apoiadas por militares do Qatar.
Cerca de 6.400 pessoas já teriam sido mortas por esses ataques aéreos; quase 14.000 teriam saído feridas. De acordo com uma estatística das Nações Unidas, entre as vítimas fatais se encontram 505 crianças.
A mesma fonte informa que os combates já deslocaram 114.000 pessoas de suas residências.
Não é a primeira vez que um ataque à Província de Ta’izz ganha as manchetes internacionais. No fim de setembro, mísseis disparados por jatos sauditas mataram 135 pessoas e feriram dezenas de outras em uma cerimônia de casamento.
E os ataques a Ta’izz não pararam. Esta semana eles se concentraram no distrito de Mawiyah, matando ao menos dois civis.
Plano Brasil
Tem um ditado antigo que quero lembrar aos governos que interferem noutros países, desaprovados pelos cidadãos locais; causando terror nas vidas de inocentes; destruindo famílias, sociedades e até atraso no progresso de uma Nação inteira. Atenção: "Quem tem telhado de vidro, não jogue pedras no telhado alheio." Esses invasores coordenados por uma mente doentia na arte de governar, desprovidos de senso humanitário comum a todos iguais na essência; cairão por terra com o retorno de suas ações malévolas e inconsequentes. Cuidado com seu telhado! Pedras atiradas a esmo podem virar bumerangues...
ResponderExcluirTem um ditado antigo que quero lembrar aos governos que interferem noutros países, desaprovados pelos cidadãos locais; causando terror nas vidas de inocentes; destruindo famílias, sociedades e até atraso no progresso de uma Nação inteira. Atenção: "Quem tem telhado de vidro, não jogue pedras no telhado alheio." Esses invasores coordenados por uma mente doentia na arte de governar, desprovidos de senso humanitário comum a todos iguais na essência; cairão por terra com o retorno de suas ações malévolas e inconsequentes. Cuidado com seu telhado! Pedras atiradas a esmo podem virar bumerangues...
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