Emirados Árabes Unidos (EAU), aliados da Arábia Saudita na agressão contra o Iêmen, contratou mercenários da empresa norte-americana Blackwater, para lutar contra o exército iemenita e do movimento popular Ansarolá.
“As autoridades dos EAU retiraram suas forças do Iêmen, substituindo-os por mercenários da Blackwater”, disse no domingo Zeifolá al-Shami, membro do conselho político do Ansarolá, em uma entrevista com o canal de notícias iraniana em árabe Alalam.
Al-Shami também disse que, no momento em que o Exército dos Emirados Árabes Unidos começaram a assumir pesadas baixas no Iêmen, as autoridades dos EAU enviou para o país, mercenários da Blackwater, vestidos em seu uniforme.
“As forças iemenitas mataram mercenários da Blackwater, da mesma forma como fizeram com os soldados da Arábia Saudita e seus aliados” advertiu o Iêmen.
Enquanto isso, o jornal Al-Akhbar revelou no mesmo domingo, que os Emirados Árabes Unidos contratou centenas de mercenários da Colômbia e implantaram no sul do Iêmen.
O grupo colombiano faz parte de um ‘exército privado’ contratado pelo país árabe da empresa norte-americana “Blackwater”, que fornece serviços de segurança para as forças armadas dos Emirados Árabes Unidos, a fim de estender sua influência na cidade de Aden, no sul Iêmen.
Cerca de 800 ex-membros das forças do Exército colombiano entrou Yemen para apoiar a ofensiva do regime saudita e seus aliados.
A contratação de mercenários para lutar no Iêmen veio depois que, em setembro, o ataque do exército iemenita atacou um depósito de armas na província central de Marib, matando 300 soldados sauditas, Emirados Árabes Unidos e bareiníes.
Em 26 de março, a Arábia Saudita lançou uma ofensiva militar contra o Iêmen, sem a autorização da ONU, numa tentativa de restaurar o poder ao presidente Abdu Rabu Mansour fugitivo Hadi, um aliado próximo de Riad .
mkh / NII /
Naval Brasil
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