Exército Árabe Sírio triunfou em Kuweires – plano de invasão da Síria por forças da Turquia e EUA desmoronou! - Noticia Final

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sábado, 14 de novembro de 2015

Exército Árabe Sírio triunfou em Kuweires – plano de invasão da Síria por forças da Turquia e EUA desmoronou!

O Exército Árabe da Síria (SAA na sigla em inglês – NT) conquistou uma vitória memorável no conflito que já dura quatro anos nesta terça feira, ao recapturar a estratégica base aérea de Kuweires no norte do país. Centenas de terroristas foram mortos na intensa ação militar, enquanto outras centenas foram vistos em fuga na direção de Raqqa. O anúncio da vitória aconteceu apenas algumas horas depois que o Primeiro Ministro turco Ahmet Davutoğlu disse em entrevista a Christiane Amanpour da CNN que a Turquia estaria disposta a invadir a Síria tão logo Washington concordasse com prover apoio aéreo; criar uma zona de exclusão aérea ao longo da fronteira turca; e s imediata remoção do presidente sírio Bashar al-Assad.
A situação muda, agora que Kuweires foi libertada. Davutoğlu deverá reconsiderar a oferta, porque terá que levar em consideração os aviões de guerra russos posicionados a curta distância da fronteira, e tropas e artilharia poderão ser alocadas de maneira que torne tão difícil quanto possível cruzar a fronteira da Síria. A janela para que as tropas turcas entrassem na Síria sem oposição está agora hermeticamente fechada. Qualquer tentativa de invadir o país, com a situação estratégica que se estabeleceu agora resultará em resistência duríssima e alto índice de baixas.
Para entender a importância vital de Kuweires, é útil examinar a entrevista que Davutoğlu concedeu a Amanpour, e entender o que estava sendo planejado. A seguir, um excerto:
Christiane Amanpour: Dentro das condições certas, a Turquia concordaria em agir através de tropas no terreno?
PM Ahmet Davutoğlu: “Uma força militar no terreno é assunto que podemos levar em consideração em conversações conjuntas. Há a necessidade de uma estratégia que inclua uma campanha aérea, junto com a infantaria. A Turquia não pode fazer tudo sozinha. Formando-se uma coligação e se houver uma estratégia muito bem pensada, a Turquia está pronta para participar em todos os sentidos”.
C.A.: Incluindo tropas em solo?
Davutoğlu. Sim, claro… Temos que resolver a crise síria de uma vez por todas.
C.A.: Posso então entender que você está afirmando que a condição para que a Turquia seja envolvida de forma intensa deve ser um acordo com uma coalizão que concorde em derrubar Assad?
Davutoğlu: Sim, e contra quaisquer tropas ou regimes que se estabelecerem a partir do vácuo do poder na Síria com este problema. Temos visto a coalizão (na luta) contra o Estado Islâmico, mas não foi o suficiente. Agora, já vimos sugerindo aos nossos aliados, por meses – e estamos sugerindo mais uma vez – a criação de uma zona de segurança; e expulsar o Estado Islâmico para longe de nossas fronteiras.
C.A.: Bem. O que você pensa então sobre os Estados Unidos, a Europa e especialmente a Rússia a dizerem que Assad deve e pode ficar, por um certo período de tempo?
Davutoğlu: … A questão não é quanto tempo Assad pode ficar, a questão é quando e como Assad partirá. … Pois esta é a solução. A solução é muito clara. Ela acontecerá quando milhões de refugiados puderem retornar para as suas casas, desde que haja paz na Síria. Essa é a solução. Se Assad permanecer no poder em Damasco, não acredito que algum refugiado retorne. Por isso a necessidade de uma estratégia de passo a passo, mas afinal, quando será o fim do jogo? Quando veremos a luz no fim do túnel, isso é o que importa para os refugiados.
C.A.: Por que é tão difícil para o governo turco aceitar que os Estados Unidos treinem e armem os lutadores curdos para servirem como suas tropas no campo de batalha?
Davutoğlu: [não estamos criando qualquer dificuldade para q o governo dos EUA usem] os “curdos”. Mas o PYD, como um braço do PKK… Nós permitimos que os Peshmerga passassem pela Turquia para ir até Kobani ajudar na liberação. Se os Estados Unidos precisam armar lutadores curdos para lutar no terreno contra o Estado Islâmico, a Turquia está pronta para permitir isso. Desde que não se tratem de terroristas curdos, como o PKK. Se eles quiserem armar Barzani, ou os Peshmerga para ajudar na Síria, estamos prontos a ajudar. Mas todos precisam entender que atualmente o PKK está atacando nossas cidades, nossos soldados e nossos cidadãos. Não toleraremos qualquer tipo de ajuda para grupos relacionados ao PKK dentro da Síria ou do Iraque. Se isso acontecer, a Turquia tomará todas as medidas que julgar necessárias para impedir isso.” For refugees to return, Assad must go, says Turkish PM – CNN)
Recapitulemos: mesmo sabendo que a coalizão liderada pela Rússia está realizando operações militares significativas na Síria, a Turquia está preparada para invadir o país, desde que Washington concorde com suas condições e demandas, as quais nunca mudaram e que (já dissemos em colunas anteriores) eram parte de um acordo secreto para que a Força Aérea dos EUA pudesse operar na base aérea de Incirlik, para a partir dessa base atacar a Síria.
Examinemos as condições da Turquia:
(1) Uma zona de segurança no lado sírio da fronteira Turquia/Síria.
(2) Uma zona aérea de exclusão nos locais onde as tropas turcas estivessem realizando operações.
(3) Compromisso com a derrubada de Assad.
Por algum tempo pareceu que a administração Obama poderia abandonar sua aliança com a Turquia para unir forças com o PYD(curdos) em suas tentativas de criar uma zona tampão na qual pudesse tranquilamente dar abrigo, treinamento e armas para que militantes sunitas continuassem ad eternum com suas hostilidades contra o governo sírio. 
Na realidade, Obama chegou mesmo a iniciar suas entregas aéreas de armas e munição para a milícia do PYD (os EUA já cessaram suas entregas de armas e munições ao PYD). Jamais saberemos se Obama tomou essa atitude para forçar a Turquia a assumir papel mais ativo na Síria. Porém sabemos que uma aliança entre EUA e Turquia sempre será muito mais formidável que aliança entre PYD/EUA. Por isso os EUA estão prontos para abandonar os curdos e unir forças com a Turquia.
Outro sinal de que as relações entre os Estados Unidos e a Turquia estão começando a esquentar foi o fato de que Obama telefonou para Erdogan, felicitando-o pela vitória alcançada pelo seu partido, oito dias após as eleições terem sido realizadas. A demora indica que os EUA e a Turquia precisaram trabalhar todos estes dias para aparar arestas, antes de declarações mútuas de apoio. Erdogan precisava de uma vitória convincente para consolidar seu poder no Parlamento turco e para persuadir os militares de que tem um mandato para executar as políticas externas que decida, para o país. Assim, o telefonema de Obama pavimentou o caminho para as negociações de bastidores que deverão acontecer durante a reunião do G20, em Ancara, na próxima semana. 
Mas a coalizão liderada pela Rússia retomou Kuweites. Agora, novamente não é possível prever como agirão Turquia e EUA. Se a artilharia e a aviação de Putin forem capazes de fechar a fronteira síria, Washington terá de desistir de seus planos de conquistar 60 milhas dentro da Síria no trecho norte – é absolutamente necessário para manter as vitais linhas de suprimento para os terroristas apoiados abertamente pelos EUA, ou para garantir refúgio seguro para os mercenários que voltam das linhas de frente. 
A mudança da estratégia, do campo de batalha e das forças no terreno terá o efeito de tornar impossível criar (defender) uma zona de segurança como Turquia e EUA pretendiam fazer.
Fato inescapável é que a retomada de Kuweires pelo Exército da Síria mudou tudo. O Estado Islâmico está em fuga, miríades de outras organizações terroristas perdem terreno dia após dia, Assad está seguro em Damasco, as fronteiras serão rapidamente protegidas e o plano de Estados Unidos e Turquia de invadir a Síria desandou. 
A menos que ocorra evento totalmente extraordinário, alguma catástrofe inimaginável, nada parece capaz de reverter o curso dos acontecimentos. Eventualmente, a coalizão liderada pela Rússia alcançará mais e mais vitórias e ganhará a guerra. 
Para Washington, só restará sentar à mesa de negociações e conceder o que lhe for exigido, para cessar as hostilidades.
Mike Whitney é escritor e jornalista norte-americano, diretor de sua empresa de paisagismo em Snohomish (área de Seattle), WA, EUA. Há sete anos trabalha regulamente como articulista freelance. Em 2006 recebeu o premio ProjectCensored, por reportagem investigativa sobre a Operation FALCON, operação massiva, silenciosa e criminosa articulada pela administração Bush (filho) que visava a concentrar mais poder na presidência dos EUA. Escreve regularmente emCounterpunch e vários outros sites. É co-autor do livro Hopeless: Barack Obama and the Politics of Illusion (AK Press), também está disponível em Kindle edition.
Naval Brasil

3 comentários:

  1. E graça a DEUS ! Aqui no Brasil... Tbm o barco tucano está cada vez mais afundando na opinião pública... Ainda mais o picolé de chuchu... Querer sacanear professores e alunos... Querendo deixar eles sem escolas. E o sacana do serra dizer que ele era contra o quanto mais pior melhor... Ora bolas ! Usou e abusou desse golpe sujo tbm... E agora que todo mundo está de saco cheio dessa sacanagem... Ficaram mais de um ano votando ad medidas absurdas contra o governo... E aí ora se limpar das merdas deles... Vai dizer que eles os tucanos são contra as pautas bomba... Otário e eles os tucanos acharem que todos os brasileiros são otarios pra eles enrolarem o tempo todo... É um faz de conta o tempo todo... E vão dançando conforme a música pra enrolar todo mundo... Na geral ! Eita babacas de carteirinhas amadoras. Assuma as merdas que fazem... Que fica mais bonito. A outra coisa e agora querer fingir que está correndo fora do Cunha... Nesse joguinho que fica feio pros dois... Tanto pro Cunha...quanto pros golpistas... Pois tendo atitude assim... Além da corrupção .. O povo perde a confiança em ambos ... Por causa do teatro ... Cunha e os tucanos golpistas. A moral vai a zero. E nesse jogo sem graça... Eles tentam jogar essa cara de pau de está juntos... Pró lado do PT... Que não tem nada com eles... Dizer que quem apóia o Cunha é o PT por medo do Cunha ... Mais só que esperto demais vira bicho... Então a verdade é que ninguém cão mais nesse jogo sujo dos tucanos. Estão queimados porque sempre esteve de chaveco com o Cunha. Então seria fazer uma pergunta; como pode ladrão acusar os outros de ladrão e querer ainda por cima condenar e tirar o poder.... Quem vão acreditar. Depois disso tudo. E quem vai inocentar um ladrão... Pata que ele depois confrnem alguém ? Então quem é maluco nesse país pra fazer isso. Dar crédito a u. Ladrão... Pra que ele condene outra pessoa que pode cair nas mãos dele... Pra ele fazer o que bem entender... Queto perguntar a qualquer um brasileiro decente.. . e pode ser o que for... Até um juiz... Quero ver quem vai dar moral a um safado pra julgar uma presidente do Brasil. É só isso que o povo quer saber.

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