A Sputnik obteve os detalhes da operação de resgate do piloto do avião russo abatido pela Turquia e a prova de que o famoso general iraniano está vivo.
Os relatos de que Qasem Soleimani, general do Exército de Guardiães da Revolução Islâmica, teria morrido são falsos, o que foi comprovado pela organização. Apesar disso, as agências de notícias árabes e ocidentais continuaram publicando a informação sobre a sua morte.
Uma das figuras próximas do general disse à Sputnik que o general está vivo e que se encontra na linha de combate na Síria, onde luta contra os terroristas que pretendem penetrar no Irã.
Os rumores sobre a morte do general não apareceram por acaso. O esquema usado pelos inimigos do Irã é o seguinte: os rumores são divulgados e devem ser desmentidos oficialmente. Assim, os adversários tentam saber a localização do general para o atacar. Sabe-se que os seus adversários políticos e os terroristas na Síria e Iraque querem eliminar Qasem Soleimani.
Nesta semana, um dos pilotos do avião russo Su-24 abatido pela Turquia foi salvo. A Sputnik conseguiu ter acesso aos detalhes da operação de resgate, realizada na retaguarda do inimigo.
Logo depois da notícia sobre a derrubada do Su-24, os helicópteros russos descolaram para o local. Os helicópteros foram atacados por militantes do Exército Livre da Síria (assim chamada oposição moderada apoiada pelo Ocidente) e turcomenos sírios apoiados pela Turquia. É de destacar que eles possuem armas modernas, entre eles — foguetes. Em resultado, morreu um fuzileiro naval russo.
Segundo a fonte, há informação confirmada de que os comandantes turcos formaram alguns grupos militares para buscar o piloto russo, o tomar refém e chantagear a Rússia.
O Irã apoiou a Rússia na operação de resgate. O general Qasem Soleiman formou um destacamento composto por militares da Hezbolá, organização libanesa, e militares do exército sírio treinados no passado pelo Irã e que conheciam perfeitamente o local.
O general comandou o destacamento aéreo de resgate e a aviação russa devia efetuar a cobertura aérea e dar o apoio dos satélites. Soleiman garantiu que o piloto russo seria salvo e teve razão.
Detetada a sua localização por GPS, se tornou claro que o piloto estava à distância de seis quilômetros da linha de frente do combate do exército sírio e a oposição.
Quando 6 militares da Hezbolá e 18 soldados sírios se aproximaram da linha da frente, a aviação russa e os helicópteros abriram fogo contra as posições dos militantes. Todas as fortificações foram destruídas, a maioria dos adversários fugiu.
Segundo a fonte da Sputnik, o presidente russo Vladimir Putin seguiu o progresso da operação por satélite. Ele adicionou que os militares russos lançaram uma operação de guerra eletrónica contra o inimigo, silenciando todos os aparelhos de satélite e radares em um raio de cem quilômetros para evitar que os satélites ocidentais comunicassem a informação sobre a operação aos terroristas.
No final, o destacamento não só salvou o piloto russo mas também eliminou todos os terroristas naquela região.
Nenhum de 24 participantes desta operação extremamente perigosa ficou ferido ou foi morto.
Segundo a fonte da Sputnik, uma das razões do sucesso da operação foram as contradições entre a Turquia e os terroristas. A Turquia tinha planejado tomar o piloto refém e chantagear a Rússia, enquanto os terroristas queriam queimar o piloto vivo para intimidar todos os que combatem contra eles, o que já tinha sido feito com um piloto da Jordânia. As divergências proporcionaram o tempo necessário para a operação de resgate.
http://br.sputniknews.com/mundo/20151128/2909483/general-iraniano-camandou-operacao-de-resgate.html#ixzz3sn5BCVmq
Nenhum comentário:
Postar um comentário