Paris O presidente francês, François Hollande, encabeça hoje um Conselho de Defesa convocado depois das explosões e tiroteios ocorridos na noite passada nesta capital.
Hollande ordenou a véspera o estado de urgência em todo o território nacional e evocou um ato terrorista, ao se referir ao sucedido.
É um horror. Trata-se de ataques terroristas de uma amplitude sem precedentes em nosso país, sublinhou ao dirigir ao país desde o Palácio do Elísio.
Também apontou que decidiu o fechamento das fronteiras para evitar a entrada de indivíduos que possam realizar outros atos desse tipo. Chamou à solidariedade com as vítimas e com os familiares, bem como à unidade do povo e à responsabilidade da cada cidadão.
O mandatário não participará na cimeira do Grupo das 20 economias mais desenvolvidas (G-20) este fim de semana na Turquia. O chefe de Estado estará representado no evento pelos ministros de Exteriores, Laurent Fabius, e de Finanças, Michel Sapin.
As escolas, liceos e estabelecimentos escolares e universitários, serão fechados neste sábado na região Ilha da França, onde está compreendida a capital. Ademais foram mobilizados 1.500 militares suplementares.
Segundo informes recentes, ao menos 120 pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas durante várias explosões e tiroteios ocorridos em Paris.
Algumas das explosões e tiroteios sucederam em bares, restaurantes à cerca do estádio da França onde se disputava uma partida de futebol amistoso entre a seleção local e a alemã.
Várias dezenas de pessoas foram tomadas como reféns na salga concertos Bataclan desta capital, onde foram mortos três terroristas que provocaram a morte de uns 70 indivíduos presentes nesse lugar.
Os ataques coincidiram com o início na sexta-feira da restauração dos controles nas fronteiras francesas devido à cimeira mundial sobre mudança climática que terá lugar nesta capital do 30 de novembro a 11 de dezembro próximo.
Prensa Latina
NavalBrasil
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