Damasco, 9 nov (Prensa Latina) Grupos terroristas que operam na província de Hama estão utilizando foguetes antiaéreos Stinger e mísseis antitanques TOW, de fabricação norte-americana, procurando combater o efeito dos bombardeios da aviação militar síria e russa.
Segundo o porta-voz de um aeródromo militar nesta província, localizada a 209 quilômetros ao nordeste desta capital, os extremistas armados possuem também outros tipos de mísseis avançados, com os quais causam baixas às aeronaves de combate que participam na ofensiva antiterrorista.
Há alguns dias, revelou uma fonte local, foi derrubado um Mig-23 da força aérea síria, durante uma incursão contra objetivos dos grupos takfiristas.
O porta-voz da base militar explicou que a altura mínima para os vôos seguros é quatro quilômetros e meio, mas "com frequência nossos pilotos baixam a uma altura perigosa para realizar bombardeios mais precisos, atingir instalações dos terroristas sem danificar a infraestrutura civil".
A televisão panárabe al-Mayadeen divulgou recentemente que os grupos takfiristas estão empregando também os mísseis estadunidenses TOW, para tratar de frear a ofensiva do exército sírio.
Em 12 de outubro, porta-vozes de grupos extremistas armados que combatem na Síria, admitiram aos meios de imprensa internacionais que receberam armas estadunidenses, procedentes de países da região que procuram derrubar o presidente Bashar al-Assad.
Issa al-Turkmani, cabeça do grupo extremista Sultan Murad, filiado ao Exército Livre Sírio (ELS), declarou a uma rede noticiosa britânica que sua organização recebeu mais fornecimentos de armas e munições, incluídos morteiros, lança-foguetes e mísseis antitanque.
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Prensa Latina
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