Moscou, 27 dez (Prensa Latina) As Forças Aeroespacial da Rússia contribuíram à libertação da cidade de Homs e respaldaram às tropas terrestres sírias nos subúrbios de Damasco, de onde se redobraram os terroristas, destacam hoje aqui meios jornalísticos.
O jornal Vzglyad realça que com o respaldo da aviação da Rússia o Exército sírio libertou à província de Homs de efetivos do Estado Islâmico (EI) e outros agrupamentos extremistas, e agora o operativo avança em direção de Alepo e Latakia.
Oficiais fiéis ao Governo constitucional do presidente Bashar al-Assad afirmaram em declarações ao canal Rossiya 24 que a cooperação tática entre os pilotos russos e o Exército de Damasco aumentou consideravelmente.
Esta colaboração influi na exitosa ofensiva que acontece na província de Alepo e na zona montanhosa de Latakia, na que foram libertas na semana passada cinco localidades e as formações governamentais avançaram na rota Damasco-Alepo, sustentaram.
Os porta-vozes sírios comentaram que o avanço se deve à restauração de fornecimentos de Alepo, o qual permite manejar livremente as reservas e as transladar ao longo da frente, além de poder realizar fornecimentos aéreos depois de romper o cerco que mantinha desde 2014 o EI sobre o aeroporto de Kweires.
O general Ali Mayhub, no entanto, denunciou em roda de imprensa que ontem à noite as tropas governamentais sírias foram banco de um ataque a morteiros desde a montanha da Al- Acra, situada em território turco.
Ankara aproveita que a fronteira se encontra de fato baixo controle dos terroristas e retém fornecimentos de armas e munições aos elementos subversivos, a mudança de petróleo barato, antiguidades e outras mercadorias de contrabando, denunciou o militar.
Segundo o general, os comboios humanitários mencionados habitualmente pela Turquia têm como objetivo legalizar o fornecimento de carregamentos para os terroristas e evacuar a hospitais turcos aos yihadistas feridos.
A irresponsabilidade das autoridades turcas também permite aos terroristas de todo mundo engrossar as filas do EI na Síria ou passar livremente para os países europeus e cometer crimes, criticaram as fontes.
Frente aos golpes que recebem, os extremistas ainda mantêm sua capacidade agressiva, e ontem à noite morreram ao menos nove pessoas em Damasco, vítimas de um ataque artilheiro, informaram fontes médicas citadas por Novosti.
A Meia Lua Vermelha transportou para hospitais a outros 16 lesionados com diversas feridas, depois que projeteis de morteiros estouraram no acampamento de refugiados da Al-Wafidin e os distritos de Al-Asad e Abbasiyyin, no centro da capital síria, acrescentou a agência de notícias russa.
Desde março de 2011, a guerra contra o governo constitucional do presidente al-Assad, estimulada por Estados Unidos e seus aliados ocidentais e da região, provocou mais de 250 mil mortes e quase 12 milhões de deslocados, segundo dados de Nações Unidas.
mem/jpm/cc
Prensa Latina
Lote de Terroristas Exterminados na Síria
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