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domingo, 6 de dezembro de 2015

Rússia coloca fundações de George Soros na lista de ‘indesejáveis’


(01-12-2015) A promotoria russa reconheceu como um perigo para a segurança nacional do país euroasiático a Fundação Open Society e a Fundação de Assistência do Instituto Open Society.
(Os promotores) consideraram que a atividade destas organizações representam uma ameaça para os fundamentos do sistema constitucional da Rússia e para a segurança do Estado”, declarou ontem segunda-feira a porta-voz da Promotoria Geral da Rússia, Marina Gridneva, citada pela agência russa RIA Novosti.
Após a declaração, o Ministério da Justiça russo acrescentará ambas entidades à lista de organizações estrangeiras indesejáveis, proibindo assim participar em seus projetos ou aceitar seu dinheiro aos ciudadanos e associações da Rússia.
Ambos organismos formam parte de uma rede de organizações transnacionais criada pelo multimilionário e especulador financeiro estadunidense George Soros, e començaram a ser investigadas pela promotoria russa em julho, ao criar-se a chamada “lista de bloqueio patriótico”.
A criação foi aprovada pelo Senado russo em junho, em virtude da Lei de Organizações Indesejáveis Estrangeiras, para identificar associações através das quais se produzem intervenções externas nos assuntos da Rússia sob pretexto de defender os “direitos humanos” e a “sociedade civíl.
Até agora figuravam 12 grupos, incluídos a Fundação Nacional para a Democracia (NED),financiada pelo Congresso dos Estados Unidos e conhecida por suas operações de desestabilização, principalmente na América Latina, o Instituto Internacional Republicano, oInstituto Nacional Democrata, a Fundação McArthur e Freedom House, entre outros.
A fins de julho, os promotores russos descobriram que a NED tinha gastado milhões de dólares tratando de semear dúvidas sobre a legitimidade das eleições russas.
Ao reconhecer-se a uma organização como indesejável, a promotoria ordena congelar seus ativos, fechar seus escritórios e proibir a difusão de seu material, sob pena de fortes multas ou inclusive cadeia em casos graves ou reiterados.
O multimilionário anunciou em 2003 ter deixado de financiar projetos “caritativos” na Rússia, após um processo de expansão no país a mediados dos anos 90, iniciado após o colapso da União Soviética.
A começos de 2015, Soros se pronunciou à favor da imposição de “sanções” a Rússia, e da criação de um fundo de 50 milhões de dólares para “responder o expansionismo nacionalista russo”.
Mais recentemente, manteve um confronto de declarações com o primeiro ministro húngaro,Viktor Orbán, partidário de boas relações com a Rússia, quem o apontou em 30 de outubro como impulsor da crise de refugiados para debilitar os Estados-nação.
Soros, de origem húngara, respondeu de imediato, mediante uma carta para a emissora Bloomberg, afirmando que o programa de Orbán “trata a proteção das fronteiras nacionais como o objetivo e aos refugiados como um obstáculo”, enquanto que o seu “trata a proteção dos refugiados como o objetivo e as fronteiras nacionais como o obstáculo”.
Fontehispantv.com
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