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sábado, 2 de janeiro de 2016

Manifestantes incendeiam embaixada saudita no Irã

Sunitas versus xiitas: manifestantes incendeiam embaixada saudita no Irã - Notícias -  InternacionalImagens publicadas pelo Twitter mostram multidão em frente ao edifício
Reprodução/twitter.com/hamid3663

Manifestantes invadiram e incendiaram a embaixada da Arábia Saudita em Teerã, capital do Irã, na madrugada deste domingo (3, hora local).

O incidente acontece após a execução, neste sábado (2), de um religioso xiita pelo governo saudita.

A.Saudita convoca embaixador iraniano após críticas por execução de clérigo

Riad, 2 jan (EFE).- O Ministério de Relações Exteriores da Arábia Saudita convocou o embaixador do Irã em Riad para protestar pelas "declarações agressivas" de Teerã após a execução neste sábado do clérigo xiita opositor saudita Nimr Baqir al Nimr.

Segundo um comunicado divulgado pela agência oficial "SPA", as autoridades sauditas transmitiram sua queixa pelas críticas iranianas às "disposições legais" adotadas pelo reino, em referência à execução de Al Nimr.

O porta-voz de Relações Exteriores iraniano, Hossein Jaber Ansari, lamentou hoje "a profunda imprudência e irresponsabilidade" do governo saudita, que, segundo ele, "pagará caro" por esta medida.

Teerã também convocou o encarregado de negócios saudita em resposta a essa execução.

A Arábia Saudita considerou as declarações do Irã "uma ingerência flagrante nos assuntos internos do reino". Também responsabilizou o governo iraniano pela proteção da embaixada saudita em Teerã e de seus diplomatas.

As reações à execução de Al Nimr chegaram de toda a comunidade xiita de países árabes como Bahrein, Iraque e Líbano, o que aguçou as já crescentes tensões sectárias na região.

Al Nimr foi executado hoje depois que em outubro do ano passado a Corte Suprema confirmou sua condenação à pena de morte por desobedecer às autoridades e instigar a violência sectária.

O clérigo foi detido em julho de 2012 por várias causas, entre elas por apoiar células terroristas e os distúrbios contra as autoridades sauditas que explodiram em fevereiro de 2011 na província de Al Qatif, no leste do país e de maioria xiita.

Além disso, as autoridades sauditas executaram hoje mesmo outras 46 pessoas condenadas por pertencer a grupos terroristas e cometer ataques no reino. 

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