Em 2016, as forças armadas da Rússia receberão uma nova e mortal adição a seu arsenal: o sistema terra-ar Buk-M3.
O novo tipo de míssil utilizado pelo lançador é mais compacto que o usado por seus antecessores, o que permite ao Buk-M3 levar uma carga de seis mísseis, em vez de quatro. Ao mesmo tempo, o novo míssil supera os antecessores nas características técnicas: pode destruir qualquer tipo de alvo aéreo, pode ser utilizado contra alvos navais e terrestres e é extremamente resistente a medidas eletrônicas inimigas.
O Buk-M3 leva sua carga em contêineres de lançamento em vez de posicionar mísseis em compartimentos externos. Isso reduz o tempo entre disparos, já que os foguetes são lançados verticalmente e ajustam sua trajetória no ar.
O novo radar empregado pelo Buk-M3 permite ao sistema detectar voos a altitudes extremamente baixas (acima de 5 metros) e aumenta o alcance de destruição da arma para 70 quilômetros. O radar por temperatura permite a ele detectar e rastrear alvos independemente das condições climáticas e da luminosidade.
Segundo o canal e TV Zvezda, uma divisão de Buk-M3 pode eliminar até 36 alvos ao mesmo tempo, com a probabilidade de atingir cada um deles com um único míssil estimada em 99,99%. O sistema antiaéreo também pode interceptar e destruir alvos aéreos viajando em velocidades de até 3km/s.
As primeiras divisões de Buk-M3 devem ser incorporadas às forças russas este ano, como parte do programa geral de rearmamento, e fornecerão um upgrade considerável às já excelentes capacidades antiaéreas russas.
Sputnik
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