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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Quatro bilhões de dólares separam indianos e franceses de um acordo em torno dos 36 caças Rafale

Rafale

Por Roberto Lopes

O site Idrw.org, mais importante página indiana sobre assuntos militares da Internet, anunciou na tarde desta terça-feira (26.01) que 4 bilhões de dólares separam o que a indústria aeronáutica francesa deseja receber pelos 36 caças Rafale que serão entregues à Aviação Militar da Índia, e aquilo que o governo de Nova Déli se dispõe a pagar.

Apoiada pela Administração François Hollande, a Dassault está cobrando 11 bilhões de dólares pelas aeronaves, mas os indianos firmaram posição: não pagam mais do que 7 bilhões.

A coluna INSIDER lembra aos seus leitores que a proposta dos franceses ao governo brasileiro, por um lote de aeronaves igual na quantidade – 36 – ascendia a 12 bilhões de dólares. Mas, nessa comparação é preciso levar em conta que a oferta feita a Brasília envolvia os custos da capacitação da Embraer para fabricar parte dos caças no Brasil.

A “reta final” da negociação Dassault/Índia está entrando em seu quinto ano, e, segundo fontes do Ministério da Defesa indiano, ainda deve consumir, pelo menos, um mês. Nesse estágio, o que está sendo discutido é a composição dos aviônicos mais sensíveis e dos armamentos que o caça indiano poderá receber, dentro das possibilidades econômicas de Nova Déli.
rafale
Perdas – Nesse longo período, os dois lados já tiveram que ceder.

Os franceses precisaram abrir mão de um fornecimento calculado, inicialmente, em 126 aviões, que precisou ser reduzido em 70%…

De seu lado, o governo do Primeiro-Ministro Narendra Modi teve que se contentar com um offset equivalente a somente 30% do valor total a ser pago pela Índia. O chefe do governo indiano chegou a defender investimentos compensatórios dos franceses em seu país da ordem de 50% do gasto com a compra.

O que parece certo é que há poucas chances de a Dassault ampliar as vendas do caro Rafale – ao menos na Força Aérea. A Marinha da Índia acena com a possibilidade de adquirir a versão naval do Rafale, e a verdade é que isso vem servindo para criar um clima mais ameno nas negociações da Força Aérea.
le 23 février 2015 dans le GAP entrée dans l'opération CHAMMAL catapultage de Rafale armé versl'Irak
Rafale da “Marine Nationale” se preparando para a catapultagem a bordo do porta-aviões “Charles De Gaulle”; a foto é de fevereiro do ano passado

De resto, é preciso entender o estilo indiano de equipar as suas Forças Armadas.

Os militares da Índia detestam colocar todos os ovos no mesmo cesto. Por isso sua Força Aérea opera, hoje, nada menos do que sete (!) modelos de aeronaves de combate, e oito (!!) de aeronaves de transporte (inclusive oito jatos da Embraer reservados ao transporte VIP).

Plano Brasil

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