O exército da Síria com os seus aliados lançou uma contraofensiva perto da cidade antiga de Palmira, na província central de Homs. Os militares repeliram uma tentativa de ataque por parte do grupo terrorista Daesh.
As forças governamentais iniciaram a sua contraofensiva perto da pequena aldeia de al-Dawa na parte rural ocidental de Palmira onde elas limparam a área de militantes do Daesh que foram concentrados ao longo da estrada para Palmira.
“Após o seu êxito em al-Dawa, as tropas militares sírias e os seus aliados desviaram a sua atenção às Pedreiras Antigas de Palmira do lado noroeste com o apoio dos aviões de combate da Força Aeroespacial russa”, disse uma fonte militar à agência iraniana FARS.
Nas últimas semanas o exército sírio, com a ajuda aérea russa, atacavam as linhas defensivas e os centros de concentração dos militantes perto de Palmira a fim de abrir o caminho para a recuperação da cidade.
O exército mostra resolução para expulsar os terroristas do Daesh da província de Homs, especialmente de Palmira, um tesouro de monumentos históricos da Antiguidade.
No início desta semana as forças leais ao presidente sírio, Bashar Assad, continuaram a sua ofensiva contra as posições dos militantes em Homs causando perdas pesadas entre Daesh e a Frente al-Nusra.
O Exército Árabe Sírio destruiu as posições e veículos do Daesh, inclusive alguns equipados com metralhadoras em Tuloul al-Soud e Tar al-Kharouba nas proximidades de Quaryatayn na província de Homs. As tropas também alvejaram os postos de comando na parte oriental da província.
A Síria está em estado de guerra civil desde 2011. O governo do país luta contra um número de fações de oposição e contra grupos islamistas radicais como o Daesh (também conhecido como “Estado Islâmico”) e a Frente al-Nusra.
A organização terrorista Daesh (proibida na Rússia e reconhecida como terrorista pelo Brasil) autoproclamou-se "califado mundial" em 29 de junho de 2014, tornando-se imediatamente uma ameaça explícita à comunidade internacional e sendo reconhecida como ameaça principal por vários países e organismos internacionais.
Porém, o grupo terrorista tem suas origens ainda em 1999, quando o jihadista da tendência salafita jordaniano Abu Musab al-Zarqawi fundou o grupo Jamaat al-Tawhid wal-Jihad. Depois da invasão norte-americana no Iraque em 2003, esta organização começou a fortalecer-se, até transformar-se, em 2006, no Estado Islâmico do Iraque. A ameaça representada por esta entidade foi reconhecida pelos serviços secretos dos EUA ainda naquela altura, mas reconhecida secretamente, e nada foi feito para contê-la. Como resultado, surgiu em 2013 o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que agora abrange territórios no Iraque e na Síria, mantendo a instabilidade e fomentando conflitos.
Sputnik
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