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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Rússia inicia inspeção súbita de brigada de mísseis táticos

Moscou, 18 jan (Prensa Latina) Tropas de foguetes da Rússia comprovam hoje a coordenação entre unidades regionais de Orenburgo (sul dos Urales) dotadas de sistemas de mísseis táticos Iskánder-M, depois de um alarme de combate inesperado para uma brigada desse corpo armado.

O serviço de imprensa do Distrito Militar Central do estado eurasiático confirmou o esforço dessas forças após o sinal de alarme em um simulacro sem aviso prévio.

Destacou a fonte que os agrupamentos mobilizados atingiram a plena capacidade combativa e avançam para as posições alocadas no polígono de Totski, em Oremburgo.

Os comandos militares avaliarão nesta manobra como se cumprem as normas de preparação para a marcha e o instrução dos efetivos para cumprir missões com a rapidez necessária, informou-se.

Os sistemas balísticos táticos do tipo Iskander são capazes de golpear objetivos tanto de pequenas dimensões como os que ocupam grandes áreas a uma distância de até 500 quilômetros, destruir sistemas de lança-mísseis múltiplos, peças de artilharias de longo alcance, aeródromos, postos de comando e centros de comunicações.

Estes complexos incluem um lançador, um veículo de transporte, outro de manutenção de rotina, um comando pós veículo, um posto de informação e um set de abastecimento e ajuda à formação.

A variante básica desta arma tático operativa é uma das respostas da Rússia à defesa antimísseis despregada pelos Estados Unidos na Europa.

Meios especializados russos informam que realizam-se provas de lançamentos de vetores do tipo cruzeiro R-500 a partir de plataformas de complexos Iskander.

Potencialmente, dotado com foguetes de cruzeiro e ogivas nucleares, o alcance do sistema pode superar os dois mil quilômetros, e isto lhes permitiria bater objetivos praticamente em todo o território europeu, acrescentam as fontes.

Suas possibilidades poderiam ser multiplicada caso sejam instalados no território de Kaliningrado, extremo mais ocidental da Federação da Rússia.

O presidente da Academia russa de problemas Geopolíticos, Konstantín Sivkov, afirmou em setembro último que o Kremlin pode responder ao plano norte-americano de dispensar 20 novas bombas nucleares na Alemanha com o que denominou "um cerco antiaéreo".

Prensa Latina

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