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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

China instala sistemas de defesa HQ-9 em suas ilhas artificiais e aumenta as tensões no Mar Meridional da China

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E.M.Pinto
Informações: FoxNews.com

A China dá mais uma passo adiante no processo de Militarização das suas Ilhas artificiais que compõe o seu estratégico cinturão de defesa no Mar Meridional da China. Para tal o PLA instalou na Woody Island, uma bateria de complexos sistemas de defesa anti aérea composta por sistemas HQ-09.

O PLA alega que a necessidade dos sistemas vêm como resposta, ao Pentágono, que deslocou para a cercania da ilhas bombardeiros Estratégicos B-52, submarinos  e navios de guerra de superfície. A China informa assim a necessidade de implantar o sistema de defesa aérea para proteger sua guarnição e os moradores que já habitam tais ilhas.

Pode-se prever que a China muito em breve um complexo e intrincado sistemas de radares e sensores interligados serão igualmente instalados nas ilhas para detectar e rastrear navios, submarinos e aeronaves em seus perímetros.

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Diagrama incluindo uma imagem de satélite da praia captada em 14 de fevereiro de 2016. (ImageSat Internacional)

As imagens de ImageSat International (ISI) mostram duas baterias de oito lançadores de mísseis superfície-ar, bem como um sistema de radar que foram deslocadas para Woody Island, parte da cadeia de ilhas Paracel no Mar do Sul da China.

Este conjunto de ilhas compõe a mesma cadeia de ilhas, onde um destróier da Marinha EUA navegou recentemente há algumas semanas. Naquela altura, a China  jurou “consequências” para a ação inapropriada dos Estados Unidos, as ilhas estão em contestação internacional, onde a China reclama a sua soberania. A ilha é também reinvindicada por Taiwan e pelo Vietnã.
HQ092
Um funcionário do Pentagono confirmou a veracidade das imagens atestando se tratar de sistemas de defesa aérea HQ-9, que se assemelha ao sistema de mísseis S-300 da Rússia. O HQ-9 tem um alcance de 125 milhas, o que constituiria uma ameaça para qualquer aviões, civis ou militares, voando por perto.

Em uma conferência a imprensa, o Presidente Obama que recebe 10 líderes de nações do Sudeste Asiático, Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia, Bruneil, Vietnã, Laos, Mianmar e Camboja em uma visita em Palm Springs, declarou que os Estados Unidos vão continuar a voar e operar onde quer que a lei internacional permita”. Muitos desses líderes estão preocupados com a atividades recentes da China no Mar do sul da China.

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Nos últimos dois anos, a China construiu instalções e expandiu seus territórios no topo sete recifes na área. Há um total de três pistas construídas em três das ilhas artificiais.

Para a china a manobra Americana efetuada semanas atrás, quando o destróier USS Curtis Wilbur (DDG-54) navegou a um perímtro de 12 milhas náuticas da ilha Triton, parte da cadeia de Paracel ilha no Mar do Sul da China foi uma manobra de provocação gratuita. O incidente desencadeou a forte condenação do ministério de defesa da China que prometeu que haveria consequências.



Um porta-voz militar chinês disse que o navio de guerra dos EUA “violou a lei chinesa” e era uma “provocação deliberada.” Os chineses emitiram alertas para que o navio se afastasse e não havendo resposta, tomaram as medidas para  “expulsa-lo rapidamente”, conforme relatou o porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying. A Marinha EUA negou que quaisquer avisos tenham sido feitos.

Em comunicado o Ministério da Defesa chinês advertiu que ações como essas  “podem ter consequências extremamente perigosas”.

Durante uma conferência de imprensa em Pequim  (janeiro 2016) dirigindo-se ao secretário de Estado John Kerrycom Kerry,  o ministro das Relações Exteriores da China Wang Yi, prometeu não “militarizar” as ilhas em disputa afirmando:

“A China tem mantém seu compromisso de não se engajar na chamada militarização das ilhas e vamos honrar esse compromisso. Não podemos aceitar a alegação de que as palavras da China não estão sendo acompanhadas por ações “, disse o ministro das Relações Exteriores chinês Wang Yi.

Mas Wang deixou claro também que haveria a necessidade de implantação de armas para proteger as ilhas.

“Há algumas necessidades para auto-defesa”, acrescentou.

Kerry disse que os Estados Unidosnão tomam partido sobre as questões de soberania subjacentes às disputas territoriais. Porém o seu homólogo chinês foi muito menos ambíguo na sua afirmação.

“Eu apontei para o secretário Kerry que as ilhas do Mar do Sul da China têm sido historicamente território da China. A China tem o direito de proteger a sua própria soberania territorial “, disse o ministro das Relações Exteriores chinês Wang Yi.

No início de janeiro, a China testou uma das pistas, enviando dois aviões civis para Fiery Cruz Reef na cadeia de ilhas Spratly. Na altura autoridades do Pentágono pronunciaram-se com preocupação de o próximo passo seria dado na direção do emprego de aeronaves militares. Em um pronunciamento, nesta Segunda-feira 15.02.16, o comandante da 7ª frota o vice-almirante Joseph Aucoin, responsável pelas águas do Pacífico ocidental, disse aos repórteres:

“Nós não soubemos onde eles estão levando-nos”,e exortou  a Pequim a ser mais transparente com suas operações militares.

Segundo ele,  isso acalmaria os ânimos e aliviaria algumas angústias e desconfortos.  Aucoin terminou seu pronunciamento afirmando que os militares Americanos continuarão a conduzir com liberdade as operações e missões próximas às ilhas chinesas contestadas, isto incluiria, voos de bombardeiros e navegação de navios e submarinos.

Plano Brasil

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