Os UFOs estão atentos ao nosso uso da energia nuclear e apareceram durante a Crise dos Mísseis de Cuba
Robert Hastings procura outras testemunhas de impressionante avistamento
De 16 a 28 de outubro de 1962, o mundo assistiu com crescente tensão a escalada de acontecimentos que ficou conhecida como Crise dos Mísseis de Cuba. A descoberta, por aviões de reconhecimento norte-americanos, de que a União Soviética estava instalando mísseis nucleares naquele país é considerado o episódio histórico no qual o mundo chegou mais perto de testemunhar uma guerra nuclear. Felizmente, negociações entre as duas superpotências terminaram por resolver a crise de forma pacífica. Porém, o pesquisador Robert Hastings, especialista em casos de avistamentos envolvendo testemunhas em bases militares e locais ligados à energia nuclear, aponta que outro importante acontecimento aconteceu nesse período.
Robert Hastings tomou conhecimento do caso pelo Centro de Estudos de UFOs (Cufos), com o relato da testemunha Christopher N. Smith, sargento técnico aposentado da Força Aérea Norte-Americana (USAF), que era mecânico de motores a jato do Esquadrão de Manutenção de Campo 42 na Base Aérea de Loring, no Maine. Smith, em seu depoimento, dizia acreditar que o avistamento de que foi testemunha ocorreu em 1961 e Hastings entrou em contato com ele a respeito. Depois de conversar com o ex-militar e fazer algumas investigações, o pesquisador ficou convencido de que o acontecimento se deu durante a Crise dos Mísseis, ou pouco depois. Smith descreve em seu depoimento que o caso aconteceu quando dois bombardeiros Boeing B-52 retornavam para a base para um pouso de emergência, sendo que os dois aviões participavam de uma missão chamada Chrome Dome.
Hastings descobriu que Loring se alternava com outras bases, lançando regularmente seus B-52 duas vezes por dia, cada uma com um único bombardeiro voando em rotas voltadas para o norte e para o sul alternadamente. Porém, durante a Crise dos Mísseis as missões foram reconfiguradas para dois bombardeiros voarem ao mesmo tempo em cada sortida, o que aconteceu até novembro de 1962. Portanto, o avistamento narrado por Christopher Smith só pode ter acontecido nessa época. O ex-militar afirma que os dois bombadeiros já se aproximavam da base quando ele percebeu o capitão de sua unidade e outros colegas estavam apontando para cima. Ele olhou na mesma direção e viu o que descreve como uma aeronave de tamanho monstruoso, cinza metálica e com formato de cigarro. Smith diz que o UFO imenso desceu até ficar estacionário sobre uma das pistas da base e calculou seu comprimento em meia milha, aproximadamente 400 metros.
SILÊNCIO A RESPEITO DE IMPRESSIONANTE AVISTAMENTO
Christopher Smith afirma não ter sentido medo, somente de ter ficado maravilhado diante de algo que descreve que talvez não fosse feito pelo homem, mas tampouco era produto da natureza. Diz também que imaginou ser a presença do UFO a razão para a missão ter sido abortada, talvez porque o intruso interferisse nos instrumentos dos B-52. Ele diz que procurou se lembrar de cada detalhe do que testemunhava, considerando que depois poderia ser chamado para falar a respeito ou escrever um relatório. O UFO não tinha luzes ou aberturas visíveis, nem fazia qualquer barulho. Smith então observou o primeiro bombardeiro pousando, seguido minutos depois pelo segundo B-52. Quase simultaneamente o UFO começou a subir bem devagar e depois de alguns segundos com muita velocidade, acelerando no rumo oeste e desaparecendo pouco depois. Smith comenta que ninguém falou a respeito, nem durante o avistamento nem depois.
CRÉDITO: ARQUIVO
Durante a Crise dos Mísseis o mundo esteve à beira da guerra nuclear
Christopher Smith narra: "Depois que o UFO desapareceu me dirigi ao capitão: 'O senhor viu aquilo!?'. Ele mal olhou para mim e respondeu somente 'Não, não vi aquilo'. Claro que nós dois vimos, bem como todos os que ali estavam, e o capitão se dirigiu ao estacionamento da base e nunca mais falou comigo". As tripulações dos bombadeiros desembarcaram e conversaram com vários oficiais de comando que chegaram naquele momento. Outros bombadeiros não foram lançados para retomar a missão e todos se dispersaram do local do incidente. O próprio Christopher Smith e sua equipe técnica se encaminharam para realizar as manutenções das aeronaves, e nem nesse momento, nem quando estavam em seu período de folga seguinte, ninguém comentou absolutamente nada a respeito do incidente. Smith confessou a Hastings seu incômodo com tal comportamento, até em relação a ele próprio, mas o pesquisador comenta que em diversos outros casos as testemunhas se comportaram da mesma maneira. Robert Hastings aproveitou a descrição desse incidente para lançar um convite público a outros militares que tiveram avistamentos durante a Crise dos Mísseis em Cuba para entrarem em contato com ele e contarem suas histórias.
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