No meio das discussões sobre a retirada da aviação russa da Síria tornou-se público que os EUA e o Reino Unido fazem tentativas de recolher mais informações sobre a Força Aeroespacial russa.
Os adidos militares da embaixada do Reino Unido na Rússia Scott e Coatalen-Hodgson observaram no início de março o aeródromo militar russo de Mozdok, disse à agência de notícias russa RIA Novosti uma fonte dos serviços secretos russos.
“No início de março, o adido militar Scott e o assessor do adido militar da embaixada britânica na Rússia, Coatalen-Hodgson, visitaram sem a necessária autorização a região de Mozdok, na República de Ossétia do Norte – Alânia, que está incluída na lista de territórios com acesso limitado para cidadãos estrangeiros. Durante a sua visita foi registrada uma observação clandestina do território do aeródromo militar de Mozdok com o uso de equipamento especial de foto e vídeo”, disse a fonte.
Esta acrescentou também que os britânicos não negaram que tiraram fotos de algumas instalações do aeródromo, mas recusaram-se a mostrá-las, se baseando na imunidade diplomática (que significa que a jurisdição do país-anfitrião não abrange os agentes diplomáticos). Depois, os britânicos foram obrigados a abandonar o local.Além disso, o cidadão norte-americano Paul Brian Filmer foi detido perto do aeródromo de Chkalovsky, onde tentou tirar fotos de aviões militares, afirmou a fonte.
“Em meados de março do ano em curso, perto do aeródromo militar de Chkalovsky, na região de Moscou, foi detido o cidadão dos EUA Paul Brian Filmer, que estava na posse de um rádio- scanner sintonizado na frequência do serviço terrestre de controlo de voos, tendo tirado fotos dos aviões militares e dos serviços especiais”, disse a fonte.
Segundo a fonte, o britânico Scott já havia sido detido uma vez em 2012 por penetração ilegal num território fechado para estrangeiros na Ossétia do Norte.
RT e Sputnik
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