Homem é resgatado após atentado suicida no centro de Istambul, na Turquia, neste sábado (Foto: REUTERS/Kemal Aslan)
36 pessoas ficaram feridas em explosão neste sábado, diz ministro da Saúde.Dos feridos, 12 são estrangeiros e sete estão em estado grave.
Ao menos cinco pessoas, incluindo um homem-bomba, morreram e 36 ficaram feridas em um atentado neste sábado (19) na avenida Istiklal, segundo um comunicado do escritório do governador de Istambul reproduzido pela emissora CNN Turk. As informações são da agência Reuters.
Das 36 pessoas feridas, sete estão em estado grave. O ataque foi cometido por um suicida que detonou explosivos por volta das 9h local em uma região comercial de Istambul, na Turquia, segundo a emissora.
O ministro da Saúde Mehmet Muezzinoglu disse que 12 pessoas entre as feridas são estrangeiras. Há três cidadãos israelitas entre os feridos, afirma a agência turca Dogan. "Um número" de cidadãos irlandeses também estão entre os feridos, declarou Charles Flanagan, ministro de Relações Exteriores da Irlanda.
"O homem detonou a bomba antes de chegar ao ponto-alvo, porque ficou com medo da polícia", disse à Reuters uma autoridade turca, acrescentando que o objetivo verdadeiro era se explodir em um lugar mais cheio.
Autoridades turcas afirmaram que evidências sugeriram que o homem-bomba por trás do ataque pode ter vindo do Estado Islâmico ou do Partido dos Trabalhadores Curdos.
Segundo o governador Vasip Sahin, o alvo era um prédio oficial localizado nos arredores, "a subprefeitura do bairro de Beyoglu".
A avenida Istiklal foi interditada após o atentado, assim como boa parte da praça Taksim. Um helicóptero da polícia sobrevoava o local, onde estavam posicionados policiais armados.
Segundo a Reuters, autoridades turcas estão investigando o atentado. O governador de Istambul declarou que rumores sobre mais ataques pela capital são falsos.
O francês Jean-Marc Ayrault, ministro das Relações Exteriores, divulgou um comunicado. "Condeno veementemente este ato desprezível e covarde que causou a morte de várias pessoas."
O primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, convocou uma reunião de alto nível de segurança.
A Turquia se encontra em alerta reforçado desde o ano passado, depois de uma série de atentados sangrentos atribuídos a jihadistas do Estado Islâmico (EI) ou a rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que retomaram os confrontos com as forças de segurança turcas.
sse é o quarto ataque de homem-bomba na Turquia neste ano. No domingo passado, um atentado com carro-bomba em Ancara, na Turquia, deixou 34 mortos e 125 feridos. O grupo radical curdo Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK), próximo aos rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), reivindicaram este atentado.
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